terça-feira, 29 de maio de 2012

FORTALEZA CLASSIFICADA MONUMENTO NACIONAL




TORRE DE SÃO SEBASTIÃO DA CAPARICA/ FORTALEZA DA TORRE VELHA
NO PORTO BRANDÃO, DECLARADO MONUMENTO NACIONAL
Aqui deixo o decreto 11/2012, publicado no Diário da República que classifica como monumento nacional a Fortaleza da Torre Velha.

2808   Diário da República, 1.ª série — N.º 104 — 29 de maio de 2012
 PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS
Decreto n.º 11/2012
de 29 de maio
O presente decreto procede à classificação como monumento nacional da Fortaleza da Torre Velha, também
designada por Torre de São Sebastião da Caparica, sita
no lugar de Porto Brandão, freguesia da Caparica, concelho de Almada, distrito de Setúbal (doravante abreviadamente designada por Fortaleza da Torre Velha ou
por Fortaleza).
Uma imagem onde se pode ver a localização da Fortaleza da Torre Velha, na encosta do antigo terminal da Gaslimpo /Lisnave, no Porto Brandão., englobada na área do Asilo 28 de Maio que se pode ver bem nesta imagem

A Fortaleza da Torre Velha, situada na margem sul do
rio Tejo, foi mandada construir por D. João II, no lugar
do antigo Forte da Caparica, construído no reinado de
D. João I. A sua estrutura original, segundo gravuras de
Garcia de Resende, era composta por uma torre e um
baluarte, no mesmo modelo desenvolvido alguns anos
depois na Roqueta de Viana do Castelo e na Torre de
Belém.
A fortificação inicial situou -se diretamente sobre as
falésias junto à baía da Paulina, com um baluarte junto
à água. O baluarte quatrocentista foi fundado num banco
de rochedos ao longo da margem, sobre o qual assenta o
atual cais de apoio aos barcos.
Em 1571 D. Sebastião mandou reformar a torre, ficando
responsável pela obra Afonso Álvares, cujo projeto a transformou numa fortaleza de maiores dimensões. Nessa época
passou a ser designada por Fortaleza de São Sebastião da
Caparica. Entre 1580 e 1640 ficava conhecida como Torre
dos Castelhanos, sofrendo alterações estruturais durante
a dinastia Filipina.
A Fortaleza que chegou aos dias de hoje mantém as
partes fundamentais existentes em meados do século XVII,
como comprova uma planta desenhada em 1692. A planta
da fortificação desenvolve -se em U, composta por três
corpos e três baluartes com casernas, sendo que uma das
extremidades do forte é prolongada por um baluarte e
pela torre de vigia. Junto à porta de armas foi edificada
a capela, dedicada a São Sebastião. O corpo central da
Fortaleza da Torre Velha é de planta quadrangular, rebaixada, à qual foi adossada a casa do governador. A antiga
porta da praça, junto à torre, ostenta escudo com as armas
de Portugal.

Uma vista a partir da Quinta Nova das Rosas.

No final do século XVIII a Fortaleza voltou a receber
obras, possivelmente de consolidação, dirigidas pelo coronel Francisco d’Alincourt. Em 1801 as fortalezas da
margem sul do Tejo foram desativadas e, alguns anos depois, a mesma foi transformada em lazareto, destinado a
abrigar passageiros e tripulantes que necessitassem ficar
em quarentena. No ano de 1832 a Fortaleza voltava a ser
remodelada e reativada, servindo no final do século XIX
apenas como depósito e alojamento.

Uma série de fotos que identificam o local

Os trabalhos realizados à face da escarpa para permitir uma rápida ligação «torre -baluarte» são um dos
fatores que ainda hoje constituem a maior originalidade
da Fortaleza da Torre Velha. Este sofisticado sistema de
comunicações internas mantém -se insitu, quase como há
cinco séculos.
De acordo com os critérios e os pressupostos de classificação previstos na Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro,
que estabelece as bases da política e do regime de prote-
ção e valorização do património cultural, os bens imóveis
que o Governo classifica como monumentos nacionais
revestem -se de excecional interesse nacional, pelo que se
torna imperativo que se lhes proporcione especial proteção
e valorização, nos termos previstos na lei.
A proteção e salvaguarda da Fortaleza, através da classificação, favorecem o seu usufruto pela população, porquanto possui um elevado potencial do ponto de vista
monumental e patrimonial, determinando que a área onde
se localiza venha a tornar -se, cada vez mais, uma zona de
valorização patrimonial.
O valor histórico, patrimonial e cultural do bem que
ora se pretende ver classificado articula -se segundo critérios como a autenticidade, a originalidade, a raridade, a
singularidade e a exemplaridade, que se revelam significativamente na relevância matricial, arquitetónica, histó-
rica, simbólica que este adquiriu como lugar da memória
histórica e patrimonial de Portugal.
Testemunho da vivência do sítio ao longo dos tempos
acolhe, também, a dimensão imaterial e memorial associada às implicações simbólicas e políticas da defesa da
cidade de Lisboa, formando em conjunto com o baluarte
de Cascais e a Torre de Belém, o primeiro sistema integrado de artilharia de defesa da barra do Tejo, estando
portanto ligado à génese da «expansão marítima» portuguesa.
A Fortaleza da Torre Velha é um dos mais importantes
exemplares de arquitetura militar renascentista portuguesa,
tendo em conta a modernidade dos dispositivos que possui,
bem como a originalidade da sua implantação.
A Fortaleza da Torre Velha reflete os seguintes critérios
constantes do artigo 17.º da Lei n.º 107/2001, de 8 de setembro: génio do respetivo criador, interesse do bem como
testemunho notável de vivências ou factos históricos, valor
estético e conceção arquitetónica.
A zona especial de proteção do bem imóvel que ora
se pretende ver classificada será fixada por portaria, nos
termos do disposto no artigo 43.º da Lei n.º 107/2001, de
8 de setembro.
Foram cumpridos os procedimentos de audição dos interessados, previstos no artigo 27.º da Lei n.º 107/2001, de
8 de setembro, de acordo com o disposto nos artigos 100.º
e seguintes do Código do Procedimento Administrativo.
Assim:
Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 28.º da Lei
n.º 107/2001, de 8 de setembro, e nos termos da alínea g)
do artigo 199.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
Artigo único
Classificação
É classificada como monumento nacional a Fortaleza da
Torre Velha, também designada por Torre de São Sebastião
da Caparica, sita no lugar de Porto Brandão, freguesia de
Caparica, concelho de Almada, distrito de Setúbal, conforme planta constante do anexo ao presente decreto e que
dele faz parte integrante.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 26 de
abril de 2012. — Pedro Passos Coelho.
Assinado em 15 de maio de 2012.
Publique -se.
O Presidente da República, ANÍBAL CAVA CO SILVA.
Referendado em 17 de maio de 2012.
O Primeiro -Ministro, Pedro Passos Coelho.Diário da República, 1.ª série — N.º 104 — 29 de Maio de 2012
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fdre.pt%2Fpdf1sdip%2F2012%2F05%2F10400%2F0280802809.pdf&h=BAQFsP3a_

CHALET NA COVA DA PIEDADE CEDIDO AOS PROFESSORES

ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DO CONCELHO DE 
ALMADA VAI FICAR COM O CHALET
A Câmara Municipal de Almada, dona do Chalet Ribeiro Telles, na Cova da Piedade, cedeu o edifício à Associação de Professores do Concelho de Almada em Maio de 2007 para a criação da futura casa do Professor. Após um processo de requalificação da propriedade, hoje  zona habitacional.
A necessitar urgentemente de obras,    o Chalet localizado no Jardim , vai ser o Pólo central da Associação de Professores do Concelho de Almada. 
As linhas delicadas do Palácio da família Gomes e a imponência romântica do Chalet Ribeiro Telles, um edifício inspirado na arquitectura do Norte da Europa do século XIX,  são vestígios perenes de um tempo antigo, no qual a freguesia da Cova da Piedade era um destino frequente das famílias burguesas de Lisboa em busca da qualidade das praias do Alfeite.

O busto em bronze do industrial António José Gomes, no Largo de 5 de Outubro, Jardim da Cova da Piedade





sábado, 26 de maio de 2012

NOVO ESPAÇO DO MUSEU NAVAL FOI INAUGURADO


    ALMADA AMPLIOU A SUA REDE DE MUSEUS
A cerimónia da inauguração do novo espaço de exposição, foi presidida pela  Presidente da Autarquia, Maria Emília de Neto Sousa, pelos vereadores António Matos  do Pelouro da Cultura e pela  pelouro do Urbanismo, Amélia Pardal e ainda por Fernando Mendes, presidente da Junta de Freguesia de Almada.
Presentes também várias personalidades da vida politica e da Marinha  para além  de antigos trabalhadores navais , dos respectivos estaleiros que fazem parte desta exposição.
"Com esta exposição, homenageamos os homens e mulheres que afirmaram o trabalho como um valor essencial à dignidade humana e tornaram Almada uma referência da indústria nacional, mas também tornamos esse passado numa oportunidade de futuro, orgulhando-nos dessa memória e fazendo da história um presente que perdura(...) curvo-me perante todos aqueles que nos possibilitaram estar hoje aqui a inaugurar este museu". Palavras emocionadas da presidente da autarquia.
Maria Emília Neto de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Almada, no uso da palavra na cerimónia de inauguração, do novo espaço de exposições do Museu Naval.
O antigo armazém de moldes da Companhia Portuguesa de Pescas, depois de recuperado deu lugar a um novo  espaço do Museu Naval que hoje dia 26 de Maio foi inaugurado.Mantendo as características do edifício como espaço funcional e de memória da construção e reparação naval, o espaço de exposições foi ampliado, passando a dispor de uma área quatro vezes maior, complementando as instalações pré-existentes do Museu Naval: sala de exposições, centro de documentação, reservas, áreas técnicas, posto de venda e acolhimento de público.
  Localizado na  frente ribeirinha do Olho de Boi, junto ao Jardim do Rio e vem assim  reforçar a Rede Municipal de Museus, no Concelho de Almada. Cerca de 300 mil euros é quanto foi investido nas intervenções de reabilitação e requalificação levadas a cabo,pela Câmara Municipal de Almada no âmbito do Programa Polis XXI – Parcerias para a Regeneração Urbana/Frentes Ribeirinhas (QREN).



Momento em que era descerrada a lápide do novo espaço do Museu.A nova área expositiva permite maior polivalência de exposições e apresentação pública do acervo municipal, bem como uma maior diversidade da oferta educativa.


A visita à exposição patente
  

O presidente,  José Manuel Maia, da Assembleia Municipal de Almada,também esteve presente neste acto solene, e naturalmente reviveu alguns momentos da sua vida como operário da Indústria Naval. 
Eng.Técnio Industrial Rui  Oliveira responsável pela Sala de Risco do Arsenal do Alfeite, dando explicações, como funcionava a referida secção. 
Fotos: Joaquim Candeias

MUSEU NAVAL REABRE AO PÚBLICO

SÁBADO DIA 26 DE MAIO PELAS 17 HORAS REABRE AO PÚBLICO
Museu Naval reabre com exposição históricaMuseu Naval reabre com exposição histórica
Museu Naval reabre com exposição histórica
Cultura
No próximo dia 26 de maio, a partir das 17h, o Museu Naval, situado junto ao Jardim do Rio, abre ao público com novas instalações e uma exposição emblemática sobre a história da Indústria Naval em Almada.
Instalado no antigo armazém de moldes da Companhia Portuguesa de Pesca, na frente ribeirinha do Olho de Boi, junto ao Jardim do Rio o novo espaço expositivo do concelho vem reforçar a Rede Municipal de Museus.
    
Cerca de 300 mil euros é quanto foi investido nas intervenções de reabilitação e requalificação levadas a cabo, no âmbito do Programa Polis XXI – Parcerias para a Regeneração Urbana/Frentes Ribeirinhas (QREN).
  

Espaço expositivo ampliado
Mantendo as características do edifício como espaço funcional e de memória da construção e reparação naval, o espaço de exposições foi ampliado, passando a dispor de uma área quatro vezes maior, complementando as instalações pré-existentes do Museu Naval: sala de exposições, centro de documentação, reservas, áreas técnicas, posto de venda e acolhimento de público.
  
A nova área expositiva permite maior polivalência de exposições e apresentação pública do acervo municipal, bem como uma maior diversidade da oferta educativa.
  
  
Memórias de Almada
Integrada nas comemorações do Dia Internacional dos Museus, a exposição “Na Rota do Progresso: a Indústria Naval em Almada” propõe uma viagem no tempo à zona ribeirinha do concelho através de um conjunto de peças, fotos, imagens em movimento, documentos e testemunhos, na sua maioria do acervo municipal.
  
Ao longo da exposição são retratadas as linhas históricas essenciais da atividade da construção e reparação naval em ferro e aço, de meados do século XX até à atualidade. Uma parte da história que marcou a identidade social, económica e cultural do concelho, para descobrir a partir de 26 de maio.

Museu Naval
Olho de Boi – Almada 
GPS: 38º 41’3 N 9º 9’40 W
  
Horário
Maio a setembro: terça a sábado
Outubro a abril: segunda a sexta
Das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Encerra aos domingos e feriados
Tel.: 212 724 980/96
24/05/201

O painel que esteve afixado aquando das obras de ampliação e requalificação do Museu Naval.






MUSEU NAVAL REABRE HOJE


Museu Naval reabre com exposição histórica
Cultura
No próximo dia 26 de maio, a partir das 17h, o Museu Naval, situado junto ao Jardim do Rio, abre ao público com novas instalações e uma exposição emblemática sobre a história da Indústria Naval em Almada.
Instalado no antigo armazém de moldes da Companhia Portuguesa de Pesca, na frente ribeirinha do Olho de Boi, junto ao Jardim do Rio o novo espaço expositivo do concelho vem reforçar a Rede Municipal de Museus.
    
Cerca de 300 mil euros é quanto foi investido nas intervenções de reabilitação e requalificação levadas a cabo, no âmbito do Programa Polis XXI – Parcerias para a Regeneração Urbana/Frentes Ribeirinhas (QREN).
  

Espaço expositivo ampliado
Mantendo as características do edifício como espaço funcional e de memória da construção e reparação naval, o espaço de exposições foi ampliado, passando a dispor de uma área quatro vezes maior, complementando as instalações pré-existentes do Museu Naval: sala de exposições, centro de documentação, reservas, áreas técnicas, posto de venda e acolhimento de público.
  
A nova área expositiva permite maior polivalência de exposições e apresentação pública do acervo municipal, bem como uma maior diversidade da oferta educativa.
  
  
Memórias de Almada
Integrada nas comemorações do Dia Internacional dos Museus, a exposição “Na Rota do Progresso: a Indústria Naval em Almada” propõe uma viagem no tempo à zona ribeirinha do concelho através de um conjunto de peças, fotos, imagens em movimento, documentos e testemunhos, na sua maioria do acervo municipal.
  
Ao longo da exposição são retratadas as linhas históricas essenciais da atividade da construção e reparação naval em ferro e aço, de meados do século XX até à atualidade. Uma parte da história que marcou a identidade social, económica e cultural do concelho, para descobrir a partir de 26 de maio.

Museu Naval
Olho de Boi – Almada 
GPS: 38º 41’3 N 9º 9’40 W
  
Horário
Maio a setembro: terça a sábado
Outubro a abril: segunda a sexta
Das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30
Encerra aos domingos e feriados
Tel.: 212 724 980/96
24/05/2012


sexta-feira, 25 de maio de 2012

DIA DA MARINHA COMEMORADO EM CACILHAS

COMEMORAÇÕES DO DIA DA MARINHA FORAM ASSINALADOS EM CACILHAS
O Concelho de Almada, foi o palco escolhido este ano para as Comemorações do Dia da Marinha, muitas foram as iniciativas que foram levadas a cabo desde o dia  12 a 20 de Maio  e que culminaram com as cerimónias finais em Cacilhas e que aqui deixo algumas dessas imagens.
Dois símbolos da Marinha Portuguesa, a Fragata D.Fernando e Glória, na doca do antigo Estaleiro Naval da Parry &Son e ao fundo o Navio Escola  Fragata Sagras
O desfile passando pela antiga estação Marítima, construída em 1998 para apoio à Expo- 98 que decorreu em Lisboa e que depois de algumas remodelações, a cargo da Câmara Municipal de Almada foi cedida ao Clube Náutico de Almada,deixando esse assim as antigas instalações na zona ribeirinha do Cais do Ginjal, passando agora  desenvolver as suas actividades náuticas, neste novo espaço.

Um dos símbolos de Cacilhas o seu Farol
O destacamento de fuzileiros em marcha acelerada
Durante a cerimónia em frente à tribuna onde estiveram as várias personalidades
Uma fase de exercícios navais  que decorram no rio Tejo, em Cacilhas

quinta-feira, 24 de maio de 2012

TRABALHOS DE REQUALIFICAÇÃO EM CACILHAS


PEDONALIZAÇÃO DA RUA CÂNDIDO DOS REIS
Aqui deixo algumas imagens dos trabalhos de requalificação da Rua Cândido dos Reis, em Cacilhas, um trabalho que já deveria estar concluído, mas que por motivos extras, foram sendo atrasados.No entanto já dá para observar com vai ficar a respetiva artéria que nos conduz de Almada a Cacilhas e vice versa.

Esta a imagem que se pode ver de um dos troços da Rua Cândido dos Reis, em Cacilhas, já concluída, apesar dos muitos contra tempos que tem surgido, com estas obras. Finalmente os trabalhos foram reiniciados  e esta é já uma marca de imagem deste largo fronteiriço ao antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, hoje transformada em Posto de Turismo.
Os trabalhos continuam a processar-se nos outros troços da Rua Cândido dos Reis
A restauração foi uma das actividades que vive momentos difíceis, face à demora da conclusão das obras, devido as mesmas terem, estado paradas devido a falência do empreiteiro inicial da obra.
Réplica do antigo chafariz de Cacilhas já foi concluída, estando a mesma coberta, até à conclusão das obras de requalificação da referida artéria de Cacilhas.