sábado, 30 de janeiro de 2021

SESSÃO DE ESCLARECIMENTO SOBRE AS VACINAS COVID-19 EM »» ON-LINE ««, LEVADA A EFEITO PELA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR

                             AQUI FICA O LINK




O Núcleo de Estratégia e Comunicação do ACeS Almada-Seixal, vem por este meio divulgar, conforme solicitado pelo Sr. Diretor Executivo, Dr. Alexandre Tomás, a informação relativa à sessão de esclarecimento sobre as vacinas COVID-19 que irá decorrer no próximo dia 30 de janeiro, pelas 21h30m.

A sessão de esclarecimento, realizada pela Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, é dirigida à população com a finalidade de esclarecer dúvidas e dissipar todos os mitos em redor das vacinas contra a COVID-19.

 

Segue infra o cartaz alusivo ao tema e a press release.

 

A sessão decorrerá on-line em webinars.apmgf.pt

 


Andreia Cardoso Lopes

NEC | Núcleo de Estratégia e Comunicação

ACeS Almada Seixal

 

Agrupamento de Centros de Saúde Almada - Seixal

Rua Dona Branca Saraiva de Carvalho, Nº 9 C 2845-452 Amora


Tel : 21 227 42 03  | Telm: 966 522 306 | andreia.c.lopes@arslvt.min-saude.pt  

sábado, 23 de janeiro de 2021

POESIA: O SOM DO SILÊNCIO - "NA AGONIA DA SOMBRA"


 Do livro "o Som do do Silêncio", da poetisa Alexandra Conduto, publicamos aqui,o poema"Na Agonia da Sombra"

 Morreu a lua

Na agonia da sombra,

Onde os sonhos

Ficaram adormecidos.

Escapou-se-me da alma a cor dos dias

E o calor dos momentos,

Deixei passar o tempo à deriva,

Afogado em sentimentos controversos,

Em dúvidas e quereres revirados do avesso,

Tantas coisas que se foram,

E que não voltarão,

Perdidas num tempo distante

Do qual nem a sombrar estou.

Mil desejos mortos deixados ao abandono

Na ausência lacerante de sono,

Na melancólica insónia que hoje sou.

Imploro que o tempo se detenha

Onde eu o possa alcançar,

E que não seja demasiado tarde para salvar

O que de mim restou...

    Autora: Alexandra Conduto


Enquanto eu acreditar na luz,escuridão alguma me´poderá devorar

sábado, 16 de janeiro de 2021

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE CACILHAS - 130 ANOS A SERVIR A POPULAÇÃO

  Simulacro de Incêndio realizado em Novembro de 2005 em Cacilhas

Na imagem a escada com alguns bombeiros a subirem ao andar onde está um foco de incêndio, na outra imagem dois bombeiros a desenrolar a mangueira

A 15 de janeiro de 1891 foi fundada a associação dos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, 130 anos ao serviço da população. Devido ao confinamento imposto pelo Covid 19, não foi possivel festejar essa importante data aniversariante de uma associação humaniária que ao longo dos anos tem sido um pilar de persistência ao serviço das populações, uma casa ,onde se formam homens para a vida.

Para assinalar a passagem de mais um anversário, deixo aqui algumas fotos de um simulacro de incêndio realizado em Novembro de 2005, em Cacilhas, levado a cabo pelos Bombeiros Voluntário de Cacilhas
Recriar as auguadeiras que vendiam água ao domicílio ou pelas  ruas de Cacilhas e Almada


Na imagem tudo apostes para o inicio do Simulacro


Mais duas imagens que ilustram o desenrolar dos trabalhos

Aos Bombeiros Voluntários de Cacilhas, saudamos a passagem dos 130 anos de existência e que continuem a trabalhar para o bem comum. Feliz Aniversário

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

CAMINHO DA MOURA ENCANTADA - LENDA: O CÓS DA SAIA DE OURO

 Situada na freguesia de Alcaravela na Aldeia da Presa, a Zona de Lazer da Rosa Mana, possui um pequeno espaço junto da ribeira com mesas para piquenique. Ao longo da Ribeira existem diversas ruínas de antigas azenhas.

Ribeira da Presa,uma zona de Lazer da Rosa Mana,na freguesia de Alcaravela. Conta a lenda que por aqui viviam duas irmãs, uma chamada Rosa e a outra Maria. Um dia encontraram uma ribeira da qual começaram a abastecer-se de água. Quando a  Rosa ia à água, a Mana chama pelo seu nome,quando era a  Mana a ir, era a Rosa que chamava. Assim surgiu o nome Rosamana em homenagem a estas duas irmãs.

Lenda o Cós da Saia de Ouro

Há muito tempo, por aqui, o convivio entre cristãos e mouros tinha momentos altos e baixos, ora se ajudavam,ora armavam escaramuças por diferenças religiosas.

Certo dia,os cristâos ficaram a saber da existência de "uma saia de ouro,não muito longe da Pedra Moura,cujo cós já estaria muito gasto,de tanto gado lhe ter passado por cima.

Fonte:Rosamana

Anos mais tarde,já no século XIII, os mouros foram expulsos destas terras e os cristãos ficaram a saber o que deviam fazer para se apoderarem da dita saia. A pessoa que  a quiser levar, terá de encontrar o cós e cavar fundo.Abrir-se-á então a entrada duma galeria e logo aparecerá, ameaçadora, uma serpente medonha, com os dentes venenosos afiados para os cravar e matar o intruso. Assim, a pessoa terá de ir acompanhada de um objeto de corte, para cortar a língua à serpente até fazer sangue. Se não conseguir, será envenenado e o seu corpo arrastado para a caverna, para junto dos outros infelizes mal sucedidos.

Se conseguir cortar a língua da serpente, matá-la-á, ficando o caminho livre para se poder apoderar da saia. A pessoa terá de entrar na galeria, passar por cima dos cadáveres de quantos lá moram, continuar em frente, agarrar uma chave de brilhantes, que se encontrava pendurada no teto, e com ela abrir uma porta com grades,que mantém encerrada a linda Moura encantada, sentada num trono, adormecida.

Deve aproximar-se e dar-lhe um beijo na testa coroada.Ela acordadará e retribuir-lhe-â com outro beijo também na testa. Assim, a bela moura ficará livre para se encontrar com o seu príncipe, que a  espera algures no país "Mil e Uma Noites".

No regresso, o  libertador poderá tomar posse da valiosa saia de ouro.



Adaptado do livro "Alcaravela Memórias de um Povo" de Dr. Augusto Serras

 professor do Liceu Nacional de Almada

Município de Sardoal