Do livro " Deixem-me Ser Quem Sou! " de Orlando Laranjeiro,em Memórias e Desabafos de um Associativista Almadense, além de ser o titulo deste livro,constitui o primeiro de muitos desabafos,escritos intemporalmente e filhos de variados estados de espírito que abrem este "amontoado" de páginas do autor, onde procura fazer o balanço de uma vida já longa,recheada de peripécias,acreditanto na importaãnçia de algumas delas para memória futura.Aqui vos deixo este poema: Almada,Terra Coragem.
ALMADA,TERRA CORAGEM
Vive em frente de Lisboa
Sobre o Tejo Debruçada
Terra de gente de proa
Linda Cidade de Almada
Há quem lhe chame Outra Banda
Por morar do lado esquerdo
Ser sentinela e varanda
De um povo que não tem medo
Foi terra valente
Por nós sempre amada
Foi grito,semente
De gente acordada
Almada fabril
De ganga vestida
Almada de Abril
Nunca foi vencida
No tempo da tirania
A velha Vila de Almada
Lutou p'la democracia
Foi bandeira e foi vanguarda
Por isso a ti, ó Cidade
Quero prestar-te homenagem
Raiz, Força,Liberdade
Almada,Terra Coragem
De:
Orlando Laranjeiro
Deixem-me ser Quem Sou!
É verdade, Almada sempre foi uma vila proletária em que as principais fontes de rendimento era o sistema operário, trabalhadores fabris e reparação naval, pescas e tranportes fluviais.Onde existiam tambem, para ajudar os trebalhadores as cooperativas em Almada e Cova da Piedade e fundamentalmente as colectividades associativas como a Incrivel e a Academia Almadense onde as pessoas se reuniam e divertiam-se ate nas sessõs cinematográficas. Gostava de ler o seu livro. Obrigado
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