Marília de Lurdes Gomes Padrão Caetano,nasceu em 13 de outubro de 1939 no Monte de Caparica,Concelho de Almada.Filha de António Francisco Padrão e Humberta da Conceição Gomes,conhecidos comerciantes desta terra.
Cedo sentiu que a sorte a favorecera com a familia onde nasceu.Pessoas boas,alegres, de bem com a vida,para quem o trabalho era encarado com a naturalidade de quem o aceita como uma dávida de Deus a gente capaz.No seio de uma familia unida e afectiva,passou otempo livre da sua infância,entre versejos,cantorias e bailaricos, saídos do talento dos numerosos tios e primos Gomes e Patrão,que revalizavam entre si na expressão destas habilidades.
Casou cedo e para toda a vida com João Augusto da Conceição Caetano, a quem, como o seu Amor e apoios constantes,ajudou a construir uma das maiores empresas deste concelho. Dois filhos o Paulo e a Alexandra.Foram os primeiros leitores de uma poesia que logo na adolescência punha no papel, mas que só mais tarde a revelaria a outros.
A sensibilidade e o talento com que escreve poemas, alguns já publicados em obras coletivas e cantados por fadistas de relevo, é a mesma com que bordou as mais belas casacas de tourear de seu filho,mas acima de tudo,com que criou e orientou a sua familía.
Ouvi um grito na noite
Donde ele vinha,não sei
Talvez de alguém que se acoite
Nesse pinhal de ninguém
Se era raiva ou dor,
O grito que então ouvi,
Podia até ser de amor...
Pensei e adormeci
Acordei ouvindo o vento
Abater-me na janela
Perguntando sonolento:
Não ouviste o grito dela?
Esfreguei os olhos,pensei
Eu devo estar a sonhar
Tu sabes,eu também sei
Não pode o vento falar
Levantei-me,fui abrir
A janela de par em par
Precisava de sentir
No rosto a brisa do mar
O que vi então na rua
Ainda mais me fez pasmar;
A roseira toda nua
E de vergonha a chorar
Beijando-a o sol com ternura
Dizia-lhe num alento
Não deixaste de ser pura
Porque te despiu o vento
In"livro "Voos da Minha Alma,de Marilia Caetano,apresentado em 2005 e em que a autora dedicou o livro,aos seus pais,Antónia e Humberto,ao marido João, aos seus filhos, Alexandra e Paulo e os seus netos, Maria,João,António e Manuel.
Um livro de poesia,que abrange a familia, a politica e Toiros e Cavalos
Estive presente nesse lançamento do livro, a convite da respetiva famila e que foi apresentado na Quinta da familia,em Sobreda e cuja reportagem publiquei,no então Jornal de Almada.
Donde ele vinha,não sei
Talvez de alguém que se acoite
Nesse pinhal de ninguém
Se era raiva ou dor,
O grito que então ouvi,
Podia até ser de amor...
Pensei e adormeci
Acordei ouvindo o vento
Abater-me na janela
Perguntando sonolento:
Não ouviste o grito dela?
Esfreguei os olhos,pensei
Eu devo estar a sonhar
Tu sabes,eu também sei
Não pode o vento falar
Levantei-me,fui abrir
A janela de par em par
Precisava de sentir
No rosto a brisa do mar
O que vi então na rua
Ainda mais me fez pasmar;
A roseira toda nua
E de vergonha a chorar
Beijando-a o sol com ternura
Dizia-lhe num alento
Não deixaste de ser pura
Porque te despiu o vento
In"livro "Voos da Minha Alma,de Marilia Caetano,apresentado em 2005 e em que a autora dedicou o livro,aos seus pais,Antónia e Humberto,ao marido João, aos seus filhos, Alexandra e Paulo e os seus netos, Maria,João,António e Manuel.
Um livro de poesia,que abrange a familia, a politica e Toiros e Cavalos
Estive presente nesse lançamento do livro, a convite da respetiva famila e que foi apresentado na Quinta da familia,em Sobreda e cuja reportagem publiquei,no então Jornal de Almada.
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