SUBMARINO BARRACUDA JÁ ESTÁ EM CACILHAS PARA FAZER PARTE DO POLO MUSEOLÓGICO
Imagem captada a partir do morro de Cacilhas, com os trabalhos de docagem do Barracuda a decorrer
O submarino Barracuda cumpriu na passada quinta-feira, 25 de Julho, a última viagem para se juntar à fragata D. Fernando II e Glória no polo museológico que a Câmara de Almada e a Marinha Portuguesa estão a construir em Cacilhas.
Depois de 42 anos de serviço e um total de 52 mil horas de navegação, o último submarino da classe Albacora a sair do activo partiu da Base Naval de Lisboa, no Alfeite, para as docas dos antigos estaleiros navais da Parry & Son, junto ao cais de embarque da Transtejo.
Este acontecimento levou a Cacilhas algumas centenas de pessoas para presenciarem as manobras de entrada da doca nº 1 do submarino Barracuda, bem como responsáveis da Marinha Portuguesa e representantes da autarquia almadense
“É um dia de muita alegria. O Barracuda podia, pura e simplesmente, ser desmantelado e perdermos uma memória de 42 anos de actividade”, disse o último comandante do submarino Barracuda, capitão-tenente Baptista Pereira, agora comandante do novo submarino Arpão.
“O Barracuda pertence a uma classe de submarinos que se chamou Albacora, que nasceu em 1967 e que teve quatro navios – o Albacora, o Barracuda, o Delfim e o Cachalote”,acrescentou. A tripulação era composta por 54 homens.
O capitão-tenente, sublinhou a competência da Marinha Portuguesa, lembrando que submarinos idênticos de outros países cessaram a actividade ao fim de 25 anos.
ESTAMOS A CONSTRUIR O NÚCLEO MUSEOLÓGICO
A presidente da Câmara de Almada, Maria Emília de Sousa, referiu à Lusa que a musealização do Barracuda, projecto que custou à autarquia cerca de 500.000 euros, só foi possível “graças às boas relações do município com a Marinha Portuguesa”.“Estamos a construir o núcleo museológico da Marinha Portuguesa no concelho de Almada. Temos de agradecer muito à Marinha Portuguesa que, com estas manobras delicadas, nos deu mais uma prova de grande rigor, de grande competência, no desempenho da sua missão”, disse.
A presidente da Câmara de Almada, Maria Emília de Sousa, referiu à Lusa que a musealização do Barracuda, projecto que custou à autarquia cerca de 500.000 euros, só foi possível “graças às boas relações do município com a Marinha Portuguesa”.
De acordo com a
estimativa do responsável da Marinha pela musealização do Barracuda, Bossa
Dionísio, os trabalhos vão prosseguir nos próximo meses, pelo que a abertura do
submarino ao público não deverá acontecer antes do final de 2013.
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