terça-feira, 27 de dezembro de 2022

PASSAGEM DE FIM DE ANO EM CACILHAS COM ATUAÇÃO DE CALEMA E JULINHO KSD

 

 2023 entra em Almada com uma festa que está de regresso a Cacilhas, com muita música, animação e o tradicional fogo de artifício que à meia noite do dia 31 de dezembro dá as boas vindas ao ano novo. A entrada é livre.
 

Calema e Julinho KSD são os músicos convidados para animar o final de ano e a entrada em 2023 na renovada zona de Cacilhas, junto à Fragata D. Fernando II e Glória e ao rio Tejo.
 


A partir das 22h30 a dupla de São Tomé e Príncipe – Calema – vai aquecer a noite com os ritmos da Kizomba e êxitos como “A Nossa Vez”, “Onde Anda” ou “Te Amo”.
 

À meia-noite o céu ilumina-se com o tradicional fogo de artifício e dá as boas-vindas a 2023. 

 

Nos primeiros minutos do ano novo sobe a palco o rapper Julinho KSD e com ele a
mestria da batida e das palavras entoadas em crioulo, português e inglês.

Programa:

 

22h30 – Calema
 

00h00 – Fogo de artifício
 

00h15 – Julinho KSD

 Consulte aqui os condcionamentos previsto para Cacilhas

 Comunicado




segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

SOLAR DOS ZAGALLOS > PAINEL CERÂMICA E SUA HISTÓRIA

 


Este o painel cerâmica que se pode ver no Jardim do Solar dos Zagallos, datado de  2018.

Projecto concebido pela IMARGEM - Associação de Artistas Plásticos de Almada, no âmbito  do curso de Cerâmica realizado no Solar dos Zagallos.

Desenho original de Luís Tavares coordenador/Formador , Jorge Garcia. Participaram, Adélia Arrifes, Ana Cardoso, Elizabete Leite, Maria Elisabete Sousa, Elsa Pinheiro, Fátima Arcangelo, Herminio Nogueira, Jusete Nogueira, Nuno Loureiro e Rosa Alves.

 


Entrada principal dos Zagallos, na Sobreda, depois de passar por este portão parta á descoberta

 


 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

ADELAIDE FREITAS > A MINHA ÁRVORE DE NATAL 2022



 Adelaide de Freitas

 

 Votos de um Excelente, Feliz Natal, e, um Radiante, Próspero Ano Novo de 2023 para todos os meus Amigos!!!

 

                                A MINHA ÁRVORE

  1.  Eu Escolhi pousar junto à Árvore
    Que me Cativou de Esperanças
    Que me abriu Portas para o Infinito
    Onde a Decorei com o meu Charme

    E neste Natal de 2022
    Enfeitei-a com os meus Desejos
    Coloquei nela muitas Prendas Belas
    Muitas Promessas de Amor Eterno


    Coloquei Todo o meu Ser Puro
    Crachás de Diamentes de Sucesso
    Muitas, muitas Estrelas de Felicidade
    Muitas Benções, Poderes Incomuns
    Assinado Adelaide

    Written by me - Adelaide de Freitas
    Beijinhos de Luz Natalícios

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Duas Mãos Um Coração de Isabel Moreira Rego e Maria Moreira



 A Capa do próximo livro de Poemas, Contos e histórias... tem 382 páginas, título@ "Duas Mãos Um Coração", poemas escritos ao longe da vida com carinho.Por Isabel Moreira Rego e Maria Moreira

Aprofundidade da imaginação navega,no fundo da alma,em redor dos perconceitos da sociedade.

Cada Poema,cada soneto e conto trazem à vida um sonho realizado ou a realizar na esperança do amanhã.

 

No degredo silençiado da vida o poeta encontra a palavra como escape para descrever a melhor festa das sibalas.Preponderancia altiva, de ansiedade conjuntas, baixa a guarda perante o amor das coisas ditas.

O poeta tem imaginação e precisão nas palavras que descreve a sua alma. Para ele, desenhar as síbalas  dos poemas ou dos contos em rima é como encontrar a chuva debaixo do Sol.

Os Sonetos são pautados com precisão e romantismo ao longo dos tempos, com poetas reconhecidos da história. E sempre foram escritos com simplicidade e paixão.

Alice passou as férias de Verão na cabana com o seu avo e tornou-se uma senhorita sonhadora, ao ponto de surpreender, os pais ausentes, quando regressarem ao bosque.

Júlia descreve à Mónica a estória de vida e morte de seu pai. Mónica volta a casa, na África do Sul, mas deixa um elo de ligação com as trés irmãs.

O amor é pautado na luz... 

 



quinta-feira, 7 de julho de 2022

"A CAPITAL DO ASSOCIATIVISMO POPULAR", POR ÁLVARO PEREIRA DE SOUSA (*)

 "E mais uma vez, o proficiente historiador Alexandre Magno Flores se debruçou  a fundo sobre o que tem sido o incremento, a acção e a missão sócio-cultural e pedagógica do associativismo popular cá no rincão almadense"

Capa do livro" Clube Recreativo do Feijó - Abordagem Histórico - Sócio-Cultural, da autoria do dr. Alexandre M.Flores,em 1995. na apresentação do livro, na sede da coletividade

Artigo de análise, por: Álvaro Pereira de Sousa

in - Jornal de Almada

 

E foi mais um. Foi mais um livro da sua autoria que na noite de 8 de Julho, o dr. Alexandre Magno Flores acrescentou ao seu já riquíssimo património literário. O lançamento fez-se no bonito salão de festas do Clube Recreativo do Feijó, perante uma vasta selecta assistência que ouviu muitíssimo interessada as profundas intervenções de prestigiados  intelectuais ligados ao mesmo sector, especialmente convidados para fazerem, cada qual à sua  maneira, a solene apresentação da magnifica obra.

 

E mais uma vez, o proficiente historiador Alexandre M. Flores se debruçou  a fundo sobre o que tem sido o incremento, a acção e a missão sócio-cultural e pedagógica do associativismo popular cá no rincão almadense, um tema deveras aliciante e que é muito da sua predilecção o traze-lo à luz da  ribalta literária, para que conste, se leia, se saiba e se não esqueça.

 

Na realidade, com 51 anos de vida há dias feitos e celebrados em festa, confraternização, muita alegria e bons auspícios, a história do Clube Recreativo do Feijó,agora narrada em livro, é mais ou menos igual à das suas congéneres espalhadas há muitos anos por  estas terras de Aquém Tejo, ou seja naquilo a que a boca do vulgo chama de Outra Banda.

 

Recorte de imagem do livro

As chamadas Colectividades de Instrução, Convívio e Recreio Familiar daqui também foram(ainda são?) pequenas mas autenticas universidades populares, criadas pelo querer e esforço do povo trabalhador, proletários, comerciantes e outros fundidos  num só corpo, onde se ministrava aos seus associados cultura,arte, saber e conhecimentos, onde se fomentavam os valores da cooperarão, da moral, do civismo, da liberdade e da solidariedade, onde, no insidioso tempo da ditadura, o ideal da democracia criava raízes e ganhava adeptos contra o regime opressor. E tudo isto o novo livro de Alexandre Magno Flores <Clube Recreativo do Feijó : Abordagem Histórico - Sócio Cultural>> nos traz à memória.

 

E a luz que este volume vindo agora à estampa derrama pelo caminho vai realimentando essa chama já um tanto bruxuleante, dinamizando vontades, cimentando dedicações, captando aderências, sobretudo as das camadas jovens menos esclarecidas mas irreverentes, confusas e inquietas quanto ao futuro, jovens esses que já nasceram em liberdade e vão crescendo ao sol desta democracia, ganha pelos portugueses anti-facistas com enormes sacrifícios, muita luta e os mais bárbaros sofrimentos.

 


Almada é reconhecida como <Capital do Associativismo Popular >, assim disse o dr. José Malheiro. Feijó incluído, obviamente. Com efeito, quer as sociedades cooperativas de consumo, quer as sociedades filarmónicas de instrução,  recreio, arte e convívio familiar, sendo também pequenas universidades muito frequentadas pelos seus associados, possuíam valiosas bibliotecas recheadas com variadíssima literatura de autores de grande renome nacional e universal, onde se consultavam e liam esses bons livros, jornais e revistas, se ministravam aulas de cultural geral, cursos de línguas, de corte e costura, de lavoures e até de culinária.

 

Por isso,às vezes essas bibliotecas eram "visitadas" abusivamente pelos  esbirros da Pide, que remexiam em estantes, ficheiros e volumes, liam titulos, o nome dos autores, folheavam livros e "surripiavam" alguns, alegadamente subversivos, estarem proibídos pela censura ou no index.Oh, que danados tempos esses!


Também nas instalações das coletividades deste rincão da margem esquerda se realizavam palestras, conferencias, recitais musical - poéticos, teatro de bom nível, colóquios e debates sobre os mais variados temas, com a participação, por convites sempre bem aceites, de conceituados democratas,contrários à linha política e aos métodos opressivo-repressivos seguidos pelo regime ditatorial vigente, de tipo fascista.

 

E eram destacadas personalidades dos mais importantes sectores da vida nacional que vinham aqui conviver e dialogar com a malta, por certas verdades a nu, desmontar cabalas, esclarecer os presentes, falar-lhes no ideal da liberdade e nos valores da democracia, dos direitos sociais,políticos, civicos e humanos de todos os cidadãos, onde se firma a dignidade da pessoa.

O Clube Recreativo do Feijó, antes do 25 de Abril também teria passado por tão"ciclópicos trabalhos"?

Foto extraída do Livro "Abordagem histórico - Sócio- cultural

Mas o seu riquissimo historial, como coletividade de recreio,cultura e convivio familiar, agora já reconhecida oficialmente como instituição de utilidade pública, estendendo a sua atividade à  esfera da educação fisica, pratica desportiva e ensino escolar em instalações suas, veio agora descrito em livro,reforçado com um esplendido album fotográfico.E o seu autor é o conhecido literato Alexandre Magno Flores, esse devotado pesquisador e incansável divulgador das obras e dos feitos humanos - coletivos desta comunidade almadense.

 

Na profunda"Abordagem Histórico-Sócio -Cultural" que faz aos 51 anos de vida do Clube Recreativo do Feijó, na sua prosa chã, fluente e até encantatória, despida de arrebiques e outros floreados gramaticais, Alexandre M. Flores torna-se credor da mais viva admiração e de muito obrigado do Povo do concelho de Almada.

 

Estendo estas felicitações, um muito obrigado e os mais sinceros parabéns ao Clube Recreativo do Feijó, pela magnífica obra já realizada e que por certo irá continuar com mais força, dinamismo e dedicação, sempre em busca de mais e melhor.

Parabéns!

A ler em próximos posts:

   Pensar aqui o futuro do associativismo - Breves apontamentos sobre uma  história que continua,onde Sousa Pereira * faz uma abordagem ao livro do dr.Alexandre Flores.

* Dirigente Associativo:Membro da Federação Portuguesa das Coletividades de Cultura e Recreio (Lisboa).

quinta-feira, 14 de abril de 2022

"HÁ OUTROS CAMNHOS PARA O SOL" DE AMÉRICO MORGADO

  


Foi lançado a 14 de Dezembro de 2006,no Fórum Municipal Romeu Correia/Divisão de Bibliotecas o livro de Américo Morgado, «Há outros caminhos para o Sol », na presença de uma centena de pessoas.

 

Para o autor um livro é uma condensação de sentimentos, de ideias a exprimir, incompletas no dizer, porque um livro não diz tudo, mas com vontade de dialogar e descobrir. É um desafio, expressão de um eu, explosão objectiva e seduzir outrem, a navegar por mares de todas as cores do arco -iris, procurando abrigos. É o companheiro de horas boas e más, amparo na solidão sombria e de afirmações de vida.

 

Por isso o livro "Há Outros Caminhos para o Sol" é uma centelha de luz semelhante a um pirilampo que se mostra brilhando na noite escura, quente e húmida a permitir a fertilização. Ser fértil, nesta perspetiva literária, é satisfazer a três premissas que em cima escrevi, partindo para a elaboração deste texto e ao mesmo tempo, fértil em diálogos com pessoas, que tenham boa vontade de ler e levá-lo até outras mãos que se enchem de ternura ao recebêlo.


A todas as pessoas que desejam ou vivam na dimensão do amor, o autor oferece momentos de reflexão, de encantamento de cores e de dor, por uma causa, que é amar e ser amado.

 

Nem sempre este equilíbrio é colocado nas nossas vidas e é um dever viver em ,liberdade, saber procurá-lo, mantê-lo e defendê-lo, sabendo sempre  que ninguém é propriedade de ninguém.

 

Amar em liberdade e quando cativo, saber que o amor ,é mais livre que a liberdade. 

 

Ninguém tenha medo de amar, sejam quais forem as situações desse amor.