terça-feira, 20 de novembro de 2012

MUSEU DA MÚSICA, INAUGURADO DIA 25


MUSEU DA MÚSICA FILARMÓNICA VAI SER INAUGURADO NO DOMINGO DIA 25
O Museu da Música, localizado no centro histórico de Almada, na Rua Capitão Leitão, praticamente de braço dado com Incrível Almadense, vai ser inaugurado no próximo domingo dia 25 de Novembro, pelas 11 horas.

Este novo espaço da cultura almadense integra duas vertentes, a memória, singularidade e contemporaneidade da atividade filarmónica em Almada, e a homenagem à figura do maestro, transcritor e compositor Leonel Duarte Ferreira (1894-1951),referência e protagonista transversal à dinâmica musical associativa no concelho e na região metropolitana.
A Câmara Municipal de Almada adquiriu a casa em ruínas onde nasceu o maestro Leonel Duarte Ferreira, promovendo a sua refuncionalização como espaço de memória e fruição pública no âmbito da candidatura Almada Velha de Novo Centro, com apoios de fundos comunitários. Um investimento no valor de 460 mil euros.
Ao Som da banda Filarmónica
A exposição conta com fotografias, documentação instrumentos, pauta, batutas, entre outras peças, do espólio municipal e cedidas, pela Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense, a Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, a Sociedade Filarmónica União artística Piedense, a Sociedade Recreativa Musical Trafariense e por particulares, evocam a presença da música na cidade. Um dispositivo sonoro permitirá uma melhor compreensão da tipologia de instrumentos que naturalmente associamos à sonoridade e imagem de uma banda filarmónica.

Homenagem ao maestro almadense

Dedicado especificamente ao maestro Leonel Duarte Ferreira, o museu integra ainda um dispositivo de multivisão que permite a ilusão do discurso direto do compositor, integrando a sua biografia no contexto da época, sublinhado por uma banda sonora que integra trechos de algumas das suas composições peças do reportório tocado por bandas de Almada.
No centro de Almada, na rua Capitão Leitão, fica localizado o Museu,tendo por fundo o edificio da Câmara Municipal de Almada. No próximo domingo pelas 11 horas a festa vai ser aqui.

Noticia
In” Almada Boletim/Novembro
Fotos/candeiasblogger.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

INAUGURADO O PISO SINTÉTICO DO CHARNECA DE CAPARICA

A CERIMÓNIA DA INAUGURAÇÃO OCORREU NO PASSADO DIA 10 DE NOVEMBRO
Em ambiente de festa teve lugar no Campo do Cassapo, na Charneca de Caparica a inauguração oficial do sintético  relvado do Charneca de Caparica Futebol Clube.Um importante melhoramento que teve a comparticipação da Câmara Municipal de Almada que comparticipou com 75% do valor total.
Presentes neste ato a presidente da Câmara Municipal de Almada, que sublinhou a importância dessa nova infraestrutura na vida da coletividade.Para além da cerimónia oficial em que maracaram presença autarcas e coletividades e associações recreativas, a mesma veio a culminar com um jogo de futebol a nivel de veteranos entre o Benfica e o Sporting.
O presidente do Charneca de Caparica Futebol Clube, no uso da palavra, enaltecendo o importante apoio dado pela Câmara Municipal de Almada, na concretização do sonho dos charnequenses.
No blog "desportoalmada.blogs.sapo.pt "uma reportagem alargada desse importante dia na vida da coletividade.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

PARQUE URBANO DO PRAGAL

OBRAS DE CONSOLIDAÇÃO DO PARQUE, A INCIDIREM NO TALUDE NA RUA ABEL SALAZAR NA ZONA DO ALMADA BUSINESS CENTER
Obras do Parque Urbano do Pragal prosseguem, aqui deixo algumas fotos da fase dos trabalhos que se estão a realizar e que vão dotar a zona do Pragal de um Parque Urbano que irá ligar-se por uma ponte pedonal, ao atual Parque da Paz
Nesta última imagem pode-se observar a rua Abel Salazar e o espaço de arruamento que vai até á delimitação do parque.Fotos JoaquimfCandeias.

sábado, 20 de outubro de 2012

NOVOS ESPAÇOS CIRCUNDANTES AO CRISTO REI

TERRENOS CIRCUNDANTES AO MONUMENTO DE CRISTO REI ESTÃO A SEREM REQUALIFICADOS
 No último ano os responsáveis pelo Santuário de Cristo Rei tem vindo a dotar aquele espaço de melhores condições as quais passaram pela plantação de oliveiras e  arruamentos que passam também pela colocação de uma vedação de madeira  na beira da falésia, dando assim uma maior segurança ás pessoas que visitam o local e daí desfrutem de uma linda paisagem sobre o rio Tejo e a capital, Lisboa
Os trabalhos de requalificação,é bem visível ao fundo na imagem.
    Panorâmica magnífica que aqui partilho

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

ESTÁ A DECORRER PETIÇÃO PARA IMPEDIR QUE ACABEM COM O COMBOIO TRANSPRAIA

FAZER REGRESSAR O COMBOIO DA TRANSPRAIA  AO SEU LOCAL INICIAL
Não é de hoje, mas tenho mantido sempre uma posição de apoio ao regresso do comboio da Transpraia, se não possível ao seu local inicial, elo menos até junto da Lota dos Pescadores.
Finalmente regozijo de ver ver uma ação concreta, ou seja um grupo de cidadões lançar uma Petição onile no Facebook, http://www.peticaopublica.com/?pi=tp2012http://www.peticaopublica.com/?pi=tp2012no sentido  de impedir que acabem com o Transpraia na Costa de Caparica. Petição essa que irá depois ser entregue ás entidades responsáveis, ministra Assunção Cristas e á presidente da Cãmara Municipal de Almada, Maria Emília de Sousa, para que intercedam junto da Sociedade Costa Polis, no sentido da manutenção do ponto de partida do  comboio da Transpraia, no seu  local original ou nessa impossibilidade, na sua colocação junto à actual Lota de Pescadores.


Para além da petição levada a cabo por um grupo de cidadões da Costa de Caparica, já está marcada para dia 15 de Setembro, pelas 16 horas, junto às oficinas da Transpraia, na praia da Riviera, uma concentração , manifestação de apoiantes  para impedir o fim do comboio da Costa da Caparica.

domingo, 12 de agosto de 2012

AMIGOS DO MUSEU NAVAL DE ALMADA VISITARAM O MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO

OS BARCOS DO MUSEU É UMA EXPOSIÇÃO CELEBRATIVA DOS 75 ANOS DE VIDA DO MUSEU DE ÍLHAVO
Cerimónia da apresentação da Associação dos Amigos do Museu Naval de Almada, liderada pelo presidente dr. Augusto Flôr a ser recebida pelo diretor do respetivo Museu,dr. Álvaro Garrido,(esquerda na foto) e pelo dirigente da Associação dos Amigos do Museu Marítimo, António Bizarro, ao centro

A recente Associação dos Amigos do Museu Naval de Almada, fundada em Novembro de 2011 e que conta já com 50 associados,, visitou no passado sábado dia 11, o Museu Marítimo de Ílhavo, onde foi recebida pelo dr, Álvaro Garrido, diretor do Museu e por António Bizarro dos Amigos do Museu de Ílhavo,
O dr Augusto Flôr presidente da Associação dos Amigos do Museu Naval de Almada, fez a apresentação da respectiva associação e a sua finalidade no contexto atual, tendo salientado o importante contributo do Museu Marítimo de Ílhavo, na preservação das memórias  marítimas de uma região.
O diretor do MMI, dr Álvaro Garrido, congratulou-se com a visita  e fez uma restrospetiva da vida do Museu, das suas dificuldades e de todo o esforço desenvolvido ao longo dos anos sem esquecer o capitão Francisco Marques que para além da sua carreira de oficial da Marinha Mercante dedicou à cultura marítima uma boa parte do seu tempo, emprestando o seu saber e habilidade aos trabalhos da exposição "Faina Maior",dedicada à pesca do bacalhau à linha e que entre 1999 e 2002 assumiu a direção do Museu e que as principais  marcas do seu trabalho ficaram gravadas na Exposição Permanente "Faina Maior" cujo plano museográfico e instalação no renovado edifício do Museu dirigiu e concretizou com paixão e a sabedoria de um "lobo do mar".

A Junta de Freguesia de Almada, fez entrega de algumas lembranças, ao Museu Marítimo de Ilhavo bem como á Associação dos Amigos do respetivo Museu. Por sua vez o presidente da Associação dos Amigos do Museu Naval de Almada, fez entrega do logótipo  em acríle, da Associação, bem como dois exemplares do livro que foi publicado no inicio do ano, SORENA, 44 anos entre Cacilhas e o Ginjal e ainda alguns exemplares dos boletins da exposição  que está  patente no Museu Naval de Almada.
O Faina Maior, retrata a vida do que foi a pesca do bacalhau á linha, nada foi esquecido num retrato fiel do que foi  a difícil  vida do pescador da pesca do bacalhau.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

75º ANIVERSÁRIO MUSEU DE ÍLHAVO


Museu Marítimo de Ilhavo

O Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) foi fundado a 8 agosto de 1937. Lugar de memória dos ilhavenses que o criaram, o Museu começou por assumir uma vocação etnográfica e regional.
 
mmi-1.jpgO MMI foi e é testemunho da forte ligação dos ílhavos ao mar e à Ria de Aveiro. A “faina maior” (a pesca do bacalhau à linha com dóris de um só homem) nos mares da Terra Nova e da Gronelândia e as fainas agromarítimas da Ria são as referências patrimoniais do Museu.
 
 
A cada um dos temas corresponde uma exposição permanente que oferece ao visitante a possibilidade de reencontrar inúmeros vestígios de um passado ainda recente.
 
Na Sala dos Mares, a terceira exposição permanente do Museu, encontra-se uma variada coleção de modelos de embarcações que exprimem a diversidade do património marítimo-fluvial português e a forte ligação dos Ílhavos ao mar.
 
Além da riqueza das suas coleções e exposições, o edifício onde hoje habita o MMI, inaugurado a 21 de outubro de 2001, é só por si uma obra de arte pública. É um belo exemplar de arquitetura moderna, foi distinguido pela crítica em diversos momentos. Visitar o MMI é embarcar numa aventura dos sentidos; conhecimento e lazer.

Museu Marítimo de Ilhavo

mmi-1.jpgO Museu Marítimo de Ílhavo conta com quatro exposições permanentes, todas elas de temática marítima, todas elas singulares e dotadas de coleções ricas que são parte do património do Museu.
 
No piso inferior residem as exposições mais identitárias: a Sala da Faina/Capitão Francisco Marques, dedicada ao tema da pesca do bacalhau à linha com dóris, e a sala da Ria, dedicada às fainas agromarítimas da Ria de Aveiro.
 
No piso superior do edifício habita as terceira e quarta exposições de caráter permanente – a Sala dos Mares, relativa à memória da expansão oceânica dos portugueses e dos ílhavos e ao papel de abertura e experimentação que nela desempenharam as pescarias longínquas do bacalhau e a Sala das Conchas.

"extraído do site Museu Naval de Ílhavo"

É TUDO ISTO QUE AMANHÃ OS AMIGOS DO MUSEU NAVAL DE ALMADA VÃO VER EM ÍLHAVO E AO MESMO TEMPO PARTICIPAR NO ANIVERSÁRIO DO MUSEU QUE FOI FUNDADO A 8 DE AGOSTO DE 1937.

Nota: Não perca aqui nos próximos posts do  meu blogger  a reportagem sobre esta importante visita que dos Amigos do Museu Naval de Almada  a Ílhavo, sábado dia 11 de Agosto.

Mu

31 de Março de 2012 a  

 

 

domingo, 22 de julho de 2012

O MEU ARQUIVO: VELEIROS DA REGATA TALL SHIPS RACE ZARPAM DE LIS...

O MEU ARQUIVO: VELEIROS DA REGATA TALL SHIPS RACE ZARPAM DE LIS...: MEIA CENTENA DE VELEIROS PARTIRAM PARA A 2ª REGATA Milhares de pessoas assistiram à parada de grandes veleiros no rio Tejo, que  ao fi...

Costa de Caparica

VELEIROS DA REGATA TALL SHIPS RACE ZARPAM DE LISBOA

MEIA CENTENA DE VELEIROS PARTIRAM PARA A 2ª REGATA
Milhares de pessoas assistiram à parada de grandes veleiros no rio Tejo, que  ao fim da tarde rumaram para  Cádis, em Espanha para a segunda etapa da  Tall Ships Race. Com o navio escola Sagres à cabeça o cortejo partiu de Santa Apolónia e  foi festejado ao longo de toda as margens do rio, famílias inteiras escolheram para passar a tarde.
Cais de Lisboa, em Santa Apolónia, veleiros largam amarras a caminho do cortejo no Rio Tejo
A cidade debruçada sobre o rio viu os grandes veleiros
Santuário do Cristo Rei em Almada foi uma varanda para o rio Tejo
A imponente Ponte 25 de Abril curvou-se  para ver passar os navegantes

domingo, 15 de julho de 2012

CERCA DE SEIS DÉCADAS DEPOIS CACILHAS VOLTA A TER O CHAFARIZ

RÉPLICA DO CHAFARIZ DE CACILHAS INAUGURADO A 13 DE JULHO DE 2012
Foto de :Vitorino J.R. que cedeu a foto ao meu blogger
Dia 13 de Julho de 2012, vai ficar na história do concelho de Almada e essencialmente de Cacilhas, primeiro que viu uma das principais entradas de Almada, a Rua Cândido dos Reis, virar zona Pedonal, obras que levaram cerca de um ano a concluírem e a segunda razão, o regresso do mítico Chafariz de Cacilhas, neste caso uma réplica, do original inaugurado a 1 de Novembro de 1874, pelo então presidente na altura da Câmara Municipal de Almada, Bernardo Francisco da Costa

Estes dois importantes atos foram inaugurados pela Presidente da Câmara Municipal de Almada, Maria Emília de Neto Sousa e demais vereação, bem como outros representantes autarcas e  movimento associativo.
A placa toponímia que assinala a inauguração 
Fim de tarde a noite estava próximo e a festa foi de arromba
As esplanadas encheram-se de pessoas para degustarem a sardinhada que a Câmara Municipal de Almada, ofertou neste dia e ao qual a restauração aderiu, as pessoas pagavam o que consumiam, menos as sardinhas, claro.
A inscrição no Chafariz que retrata um pouco a importância que teve para o povo de Cacilhas
Uma grande noite de sardinhada para assinalar  a inauguração
Já tinham destino, as sardinhas.....
Igreja de Cacilhas,que tem como pároco o padre João Luís, que também participou na inauguração dos referidos eventos. Uma excelente imagem que aqui quero partilhar também.
A festa desceu à rua Cândido dos Reis, agora transformada em zona pedonal
A outras gerações vindouras decerto que este legado da história será transmitido
Nota. Por motivos imprevistos, não estive presente no momento da inauguração,daí a não publicação de qualquer foto, relacionada com a essa cerimónia. Mas decerto que depois de pedir autorização irei publicar aqui uma foto que regista o momento das inaugurações.

  AQUI PARTILHO DUAS FOTOS A PRIMEIRA QUE INCLUI NO CABEÇALHO DO BLOG E ÚLTIMA  NO FIM DO BLOG QUE ILUSTRAM O ATO DA INAUGURAÇÃO DO CHAFARIZ
A presidente da autarquia Maria Emília de Neto Sousa, na sua intervenção
Foto de Vitorino J.R.

terça-feira, 10 de julho de 2012

UMA MARAVILHA "AS PORTAS DE RÓDÃO"

AS PORTAS DE RÓDÃO "MONUMENTO NACIONAL"O nosso património é rico e aqui partilho algo que muitos só tem visto em fotos ou vídeos e que eu tive o previlégio de visitar, esta região do nosso Portugal e fiquei abismado por tanta beleza e diversidade que me foi dada a observar. 
Aqui deixo também a leitura de uma brochura editada pelo arquivo municipal de Vila Velha de Ródão.

Neste local,onde o rio Tejo rompe o relevo quartzítico,abrem-se as Portas do Ròdão Monumento natural nacional,referencial geográfico,cénico e simbólico, que marca a paisagem regional e que Hipólito Raposo definiu com "as ombreiras mutiladas de um arco do triunfo que um capricho plutónico quisesse ter ali deixado à honra do grande rio, nas primeiras auroras do mundo".
As Portas de Ródão constituem um relevo com cerca de 400 milhões de anos, dobrado em sinclinal, que resultam de um processo de arrasamento que preservou o quartzito, devido à sua dureza e maior resistência à erosão.Esta barreira ao escoamento fluvial, condicionou toda a geomorfologia da região.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

COLÓQUIO NA JUNTA DE FREGUESIA DO LARANJEIRO


O INVESTIGADOR E HISTORIADOR  DR. ALEXANDRE FLORES FALOU
SOBRE  " LARANJEIRO SUAS ORIGENS"

Na passada quinta feira dia 5 de Julho teve lugar no auditório da Junta de Freguesia do Laranjeiro, um debate colóquio sobre as origens do Laranjeiro, nome esse que veio a dar origem á localidade do Laranjeiro, hoje uma das 11 freguesias do concelho de Almada.
Nada melhor para falar e historiar um pouco da história do Laranjeiro,foi o convidado de honra, Dr. Alexandre Flores, investigador da história local, bibliotecário e um dos homens aquém Almada muito deve no plano da investigação das muitas origens da nossas região.
A presidente da Junta de Freguesia do Laranjeiro, Dr.Andreia Vitorino  e o Dr. Alexandre Flores que uma vez mais deliciou os presentes e foram muitos, com a narração, neste caso da história, origens do Laranjeiro.

Na imagem  o Dr.Alexandre Flores a receber uma oferta de uma jarra alusiva na qual está inserida o brasão da Junta de Freguesia do Laranjeiro

Uma iniciativa louvável da Junta de Freguesia do Laranjeiro de promover esta palestra,para dar a conhecer a história da freguesia do Laranjeiro, numa altura em que o poder autarca é colocado em causa, face á proposta de  extinção por parte do governo de várias freguesias.
Algumas das iniciativas levadas a cabo pela Junta de Freguesia do Laranjeiro, na renovada Praça da Portela. Na imagem a Festa da Primavera com a participação das escolas da freguesias e associações.
Descritivo Histórico
Antigo lugar do termo e Freguesia de Almada, a povoação de Laranjeiro é hoje, uma das onze freguesias do Concelho de Almada.
Nos seus primórdios, era conhecido como local de passagem, ligando o sul do concelho a Cacilhas e à Vila de Almada, através da estrada que passando pelas Barrocas e Cova da Piedade conduzia à Mutela.Tratava-se de um amplo espaço rural onde pontificavam várias quintas, com as respectivas casas senhoriais, entre as quais a da Quinta dos Espadeiros, designação apontada por alguns historiadores locais, por força de nela haver permanecido, em finais do século VII, um foreiro da Albergaria de S. Lázaro, de nome Manuel Ribeiro, fabricante de espadas; a da Quinta de Santa Ana, edifício do mesmo século, propriedade do marquês de Sabugos, mas aforada a Agostinho de Rosales Santana; a da Quinta do Secretário, edifício do século XVIII, cujo nome lhe advém do seu proprietário, D. Gil Enes da Costa, ser ao tempo, Secretário de Estado; e a Quinta de Santo Amaro, um edifício do Século XIX, onde a Câmara Municipal instalou um centro de actividades culturais e em torno da qual se aponta ter nascido o topónimo de Laranjeiro.
Tal origem, não é, no entanto, pacífica, uma vez que há quem defenda a tese, segundo a qual, atribui o seu aparecimento à alcunha porque era conhecido o habitante de Cacilhas, José Rodrigues ( O Laranjeiro), proprietário da última das referidas Quintas situada naquele perímetro, generalizando assim o aludido topónimo entre as gentes da época.
Além das referidas casas, sublinhe-se a existência do Paço Real do Alfeite, um pequeno palácio do século XV, que foi residência do infante D. Francisco, mais tarde utilizado como pavilhão de caça. Esse imóvel, pertencente hoje à Base Naval de Lisboa, situava-se na antiga Quinta do Antelmo, devido à sua aquisição pelo infante ao desembargador António de Maia Aranha, após o que passou a casa do Infantado.
Toda esta vasta franja territorial, que vai do Caramujo à foz do Rio Judeu, é pertença do Alfeite, propriedade da Ordem de Santiago, por doação de D, Sancho I, em consequência da doação de Almada à referida Ordem militar, em 1186. Voltou à posse da corôa com D. Dinis, em 1298. A partir de então, passou a pertencer ao dote das rainhas e D. Leonor Teles doou ou vendeu-o ao judeu David Negro.


Com a conquista da independência, D. João I incluiu na doação a Nuno Álvares Pereira, que, por sua vez, o doou à Ordem do Carmo ficando, pouco a pouco, alienado em fracções.
Entretanto, em 1641, D. João IV confiscou a fracção pertencente ao duque de Caminha e em 1654, cria a Casa do Infantado, doando-a ao Infante D. Pedro. Até 1834, data da extinção daquela casa, os diversos monarcas foram adquirindo as várias fracções e concentrando-as naquele património. De tal sorte, que o Alfeite chegou a compreender ainda as Quintas da Penha, da Piedade, do Outeiro, da Romeira, do Antelmo e da Bomba. Nele estavam ainda incluídos, os pinhais de Corroios e do Cabral e na margem esquerda do rio Judeu, os moinhos do Galvão, da Passagem, do Capitão e da Torre, hoje território do concelho do Seixal.
Elevada à categoria de Freguesia em 4 de Outubro de 1985, em consequência da aprovação, por parte da Assembleia da República do Decreto-Lei 126/85, o território da Freguesia de Laranjeiro, constituí hoje um espaço urbano, o qual, conjuntamente com o das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Cacilhas, Feijó e Pragal, constituem a actual Cidade de Almada.
Com uma área de 400 ha fica situada a nascente do Concelho e confronta a Sul com a freguesia de Corroios (concelho do Seixal), a norte com a freguesia da Cova da Piedade, a Poente com a freguesia de Feijó e a nascente com o mar da Palha, abrangendo toda a área actualmente ocupada pela Base Naval de Lisboa – no Alfeite.
Texto descritivo extraído do site da Junta de Freguesia do Laranjeiro

domingo, 24 de junho de 2012

ESCADAS DA BOCA DO VENTO REABERTAS

QUEM NÃO DESCEU E SUBI AS ESCADINHAS...
Almada continua a abrir-se cada vez mais para o rio Tejo, nos últimos anos e após a desactivação e extinção de todo um tecido operário envolvente à zona ribeirinha de Cacilhas, a autarquia de Almada realizou obras de requalificação de parte da zona que vai deste o Ponto Final até á Fonte da Pipa.
Dessa requalificação destaque para a construção do Elevador Panorâmico, do Jardim do Rio, da consolidação das escarpas envolventes ao Miradouro da Boca do Vento, da criação do Museu Naval bem como da sua ampliação e recentemente nos últimos meses uma nova frente de trabalho foi executada, a segunda fase da  consolidação das escarpas envolventes, aos antigos estaleiros da autarquia, bem como ao Jardim do Castelo e a reparação das escadarias que fazem a ligação entre o Miradouro da Boca do Vento e o Ponto Final

Assim se dá a conhecer um pouco do nosso concelho de Almada.