domingo, 22 de julho de 2012

O MEU ARQUIVO: VELEIROS DA REGATA TALL SHIPS RACE ZARPAM DE LIS...

O MEU ARQUIVO: VELEIROS DA REGATA TALL SHIPS RACE ZARPAM DE LIS...: MEIA CENTENA DE VELEIROS PARTIRAM PARA A 2ª REGATA Milhares de pessoas assistiram à parada de grandes veleiros no rio Tejo, que  ao fi...

Costa de Caparica

VELEIROS DA REGATA TALL SHIPS RACE ZARPAM DE LISBOA

MEIA CENTENA DE VELEIROS PARTIRAM PARA A 2ª REGATA
Milhares de pessoas assistiram à parada de grandes veleiros no rio Tejo, que  ao fim da tarde rumaram para  Cádis, em Espanha para a segunda etapa da  Tall Ships Race. Com o navio escola Sagres à cabeça o cortejo partiu de Santa Apolónia e  foi festejado ao longo de toda as margens do rio, famílias inteiras escolheram para passar a tarde.
Cais de Lisboa, em Santa Apolónia, veleiros largam amarras a caminho do cortejo no Rio Tejo
A cidade debruçada sobre o rio viu os grandes veleiros
Santuário do Cristo Rei em Almada foi uma varanda para o rio Tejo
A imponente Ponte 25 de Abril curvou-se  para ver passar os navegantes

domingo, 15 de julho de 2012

CERCA DE SEIS DÉCADAS DEPOIS CACILHAS VOLTA A TER O CHAFARIZ

RÉPLICA DO CHAFARIZ DE CACILHAS INAUGURADO A 13 DE JULHO DE 2012
Foto de :Vitorino J.R. que cedeu a foto ao meu blogger
Dia 13 de Julho de 2012, vai ficar na história do concelho de Almada e essencialmente de Cacilhas, primeiro que viu uma das principais entradas de Almada, a Rua Cândido dos Reis, virar zona Pedonal, obras que levaram cerca de um ano a concluírem e a segunda razão, o regresso do mítico Chafariz de Cacilhas, neste caso uma réplica, do original inaugurado a 1 de Novembro de 1874, pelo então presidente na altura da Câmara Municipal de Almada, Bernardo Francisco da Costa

Estes dois importantes atos foram inaugurados pela Presidente da Câmara Municipal de Almada, Maria Emília de Neto Sousa e demais vereação, bem como outros representantes autarcas e  movimento associativo.
A placa toponímia que assinala a inauguração 
Fim de tarde a noite estava próximo e a festa foi de arromba
As esplanadas encheram-se de pessoas para degustarem a sardinhada que a Câmara Municipal de Almada, ofertou neste dia e ao qual a restauração aderiu, as pessoas pagavam o que consumiam, menos as sardinhas, claro.
A inscrição no Chafariz que retrata um pouco a importância que teve para o povo de Cacilhas
Uma grande noite de sardinhada para assinalar  a inauguração
Já tinham destino, as sardinhas.....
Igreja de Cacilhas,que tem como pároco o padre João Luís, que também participou na inauguração dos referidos eventos. Uma excelente imagem que aqui quero partilhar também.
A festa desceu à rua Cândido dos Reis, agora transformada em zona pedonal
A outras gerações vindouras decerto que este legado da história será transmitido
Nota. Por motivos imprevistos, não estive presente no momento da inauguração,daí a não publicação de qualquer foto, relacionada com a essa cerimónia. Mas decerto que depois de pedir autorização irei publicar aqui uma foto que regista o momento das inaugurações.

  AQUI PARTILHO DUAS FOTOS A PRIMEIRA QUE INCLUI NO CABEÇALHO DO BLOG E ÚLTIMA  NO FIM DO BLOG QUE ILUSTRAM O ATO DA INAUGURAÇÃO DO CHAFARIZ
A presidente da autarquia Maria Emília de Neto Sousa, na sua intervenção
Foto de Vitorino J.R.

terça-feira, 10 de julho de 2012

UMA MARAVILHA "AS PORTAS DE RÓDÃO"

AS PORTAS DE RÓDÃO "MONUMENTO NACIONAL"O nosso património é rico e aqui partilho algo que muitos só tem visto em fotos ou vídeos e que eu tive o previlégio de visitar, esta região do nosso Portugal e fiquei abismado por tanta beleza e diversidade que me foi dada a observar. 
Aqui deixo também a leitura de uma brochura editada pelo arquivo municipal de Vila Velha de Ródão.

Neste local,onde o rio Tejo rompe o relevo quartzítico,abrem-se as Portas do Ròdão Monumento natural nacional,referencial geográfico,cénico e simbólico, que marca a paisagem regional e que Hipólito Raposo definiu com "as ombreiras mutiladas de um arco do triunfo que um capricho plutónico quisesse ter ali deixado à honra do grande rio, nas primeiras auroras do mundo".
As Portas de Ródão constituem um relevo com cerca de 400 milhões de anos, dobrado em sinclinal, que resultam de um processo de arrasamento que preservou o quartzito, devido à sua dureza e maior resistência à erosão.Esta barreira ao escoamento fluvial, condicionou toda a geomorfologia da região.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

COLÓQUIO NA JUNTA DE FREGUESIA DO LARANJEIRO


O INVESTIGADOR E HISTORIADOR  DR. ALEXANDRE FLORES FALOU
SOBRE  " LARANJEIRO SUAS ORIGENS"

Na passada quinta feira dia 5 de Julho teve lugar no auditório da Junta de Freguesia do Laranjeiro, um debate colóquio sobre as origens do Laranjeiro, nome esse que veio a dar origem á localidade do Laranjeiro, hoje uma das 11 freguesias do concelho de Almada.
Nada melhor para falar e historiar um pouco da história do Laranjeiro,foi o convidado de honra, Dr. Alexandre Flores, investigador da história local, bibliotecário e um dos homens aquém Almada muito deve no plano da investigação das muitas origens da nossas região.
A presidente da Junta de Freguesia do Laranjeiro, Dr.Andreia Vitorino  e o Dr. Alexandre Flores que uma vez mais deliciou os presentes e foram muitos, com a narração, neste caso da história, origens do Laranjeiro.

Na imagem  o Dr.Alexandre Flores a receber uma oferta de uma jarra alusiva na qual está inserida o brasão da Junta de Freguesia do Laranjeiro

Uma iniciativa louvável da Junta de Freguesia do Laranjeiro de promover esta palestra,para dar a conhecer a história da freguesia do Laranjeiro, numa altura em que o poder autarca é colocado em causa, face á proposta de  extinção por parte do governo de várias freguesias.
Algumas das iniciativas levadas a cabo pela Junta de Freguesia do Laranjeiro, na renovada Praça da Portela. Na imagem a Festa da Primavera com a participação das escolas da freguesias e associações.
Descritivo Histórico
Antigo lugar do termo e Freguesia de Almada, a povoação de Laranjeiro é hoje, uma das onze freguesias do Concelho de Almada.
Nos seus primórdios, era conhecido como local de passagem, ligando o sul do concelho a Cacilhas e à Vila de Almada, através da estrada que passando pelas Barrocas e Cova da Piedade conduzia à Mutela.Tratava-se de um amplo espaço rural onde pontificavam várias quintas, com as respectivas casas senhoriais, entre as quais a da Quinta dos Espadeiros, designação apontada por alguns historiadores locais, por força de nela haver permanecido, em finais do século VII, um foreiro da Albergaria de S. Lázaro, de nome Manuel Ribeiro, fabricante de espadas; a da Quinta de Santa Ana, edifício do mesmo século, propriedade do marquês de Sabugos, mas aforada a Agostinho de Rosales Santana; a da Quinta do Secretário, edifício do século XVIII, cujo nome lhe advém do seu proprietário, D. Gil Enes da Costa, ser ao tempo, Secretário de Estado; e a Quinta de Santo Amaro, um edifício do Século XIX, onde a Câmara Municipal instalou um centro de actividades culturais e em torno da qual se aponta ter nascido o topónimo de Laranjeiro.
Tal origem, não é, no entanto, pacífica, uma vez que há quem defenda a tese, segundo a qual, atribui o seu aparecimento à alcunha porque era conhecido o habitante de Cacilhas, José Rodrigues ( O Laranjeiro), proprietário da última das referidas Quintas situada naquele perímetro, generalizando assim o aludido topónimo entre as gentes da época.
Além das referidas casas, sublinhe-se a existência do Paço Real do Alfeite, um pequeno palácio do século XV, que foi residência do infante D. Francisco, mais tarde utilizado como pavilhão de caça. Esse imóvel, pertencente hoje à Base Naval de Lisboa, situava-se na antiga Quinta do Antelmo, devido à sua aquisição pelo infante ao desembargador António de Maia Aranha, após o que passou a casa do Infantado.
Toda esta vasta franja territorial, que vai do Caramujo à foz do Rio Judeu, é pertença do Alfeite, propriedade da Ordem de Santiago, por doação de D, Sancho I, em consequência da doação de Almada à referida Ordem militar, em 1186. Voltou à posse da corôa com D. Dinis, em 1298. A partir de então, passou a pertencer ao dote das rainhas e D. Leonor Teles doou ou vendeu-o ao judeu David Negro.


Com a conquista da independência, D. João I incluiu na doação a Nuno Álvares Pereira, que, por sua vez, o doou à Ordem do Carmo ficando, pouco a pouco, alienado em fracções.
Entretanto, em 1641, D. João IV confiscou a fracção pertencente ao duque de Caminha e em 1654, cria a Casa do Infantado, doando-a ao Infante D. Pedro. Até 1834, data da extinção daquela casa, os diversos monarcas foram adquirindo as várias fracções e concentrando-as naquele património. De tal sorte, que o Alfeite chegou a compreender ainda as Quintas da Penha, da Piedade, do Outeiro, da Romeira, do Antelmo e da Bomba. Nele estavam ainda incluídos, os pinhais de Corroios e do Cabral e na margem esquerda do rio Judeu, os moinhos do Galvão, da Passagem, do Capitão e da Torre, hoje território do concelho do Seixal.
Elevada à categoria de Freguesia em 4 de Outubro de 1985, em consequência da aprovação, por parte da Assembleia da República do Decreto-Lei 126/85, o território da Freguesia de Laranjeiro, constituí hoje um espaço urbano, o qual, conjuntamente com o das Freguesias de Almada, Cova da Piedade, Cacilhas, Feijó e Pragal, constituem a actual Cidade de Almada.
Com uma área de 400 ha fica situada a nascente do Concelho e confronta a Sul com a freguesia de Corroios (concelho do Seixal), a norte com a freguesia da Cova da Piedade, a Poente com a freguesia de Feijó e a nascente com o mar da Palha, abrangendo toda a área actualmente ocupada pela Base Naval de Lisboa – no Alfeite.
Texto descritivo extraído do site da Junta de Freguesia do Laranjeiro