quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

RELÓGIO DO ARCO DA RUA AUGUSTA

NO ARCO DA  RUA AUGUSTA FOI ABERTO AO PÚBLICO O TERRAÇO E DAI TEM-SE UMA OUTRA VISÃO SOBRE LISBOA E A BAIXA POMBALINA

O relógio da Rua Augusta tem marca de Almada.

NATAL DE 2013

UM SANTO NATAL DE 2013
Nos meus tempo de meninice, não existia ao Pai Natal, nós crianças de então fazíamos os nossos pedidos ao menino Jesus e na noite de Natal, lá ìamos nós colocar o sapatinho na chaminé, para que durante a noite e madrugada o menino Jesus descesse pela chaminé, para colocar as prendas nos sapatinhos.
Depois a cama nos esperáva-nos,com os sonhos de quando acordássemos, estivesse algo no sapatinho e assim sucedia, logo de manhã o primeiro a acordar  ia à cozinha espreitar à chaminé para ver se os sapatinhos já tinham as prendas.Confirmada as prendas ia-mos para o quarto acordar os manos e as manos e todos saltavam da cama como que impulsionados por uma mola, e nos dirigíamos para a cozinha,  para ver que o menino Jesus tinha colocado no sapatinho.
As prendas era simples, chocolates,rebuçados, um brinquedo de madeira ou de latão, uma boneca enfim, todos ficava-mos felizes, mas direi que nem sempre o menino Jesus descia às chaminés, nem sempre tìnhamos brinquedos.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Almada,Antiga ou Almada Velha?

Largo da Boca do Vento.
O muro que ladeia a parte  da Quinta da Casa da Cerca e que todos os anos nos proporciona essa beleza.
O porquê de eu chamar Almada Antiga e não Almada Velha.Minutos antes de captar essa imagem encontrei um dos grandes historiadores da nossa terra, que se chama Dr.Alexandre Flores, enquanto eu lhe disse que estava a fazer uma visita por Almada Velha, ele retorquiu, não Candeias, você está visitando Almada Antiga.
E de fato eu estava a visitar Almada Antiga e não Almada Velha.
Vamos continuar a perservar a nossa Almada Antiga

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A PSORÍASE É UMA DOENÇA AUTO-IMUNE,CRÓNICA QUE SE MANIFESTA NO NOSSO MAIOR ORGÃO A PELE


COMUNICADO DE IMPRENSA

No dia 29 de Outubro


Dia Mundial da Psoríase celebra-se com espetáculo “PsoRia-se, Contagioso é o Riso”

 
O Teatro Armando Cortez, em Lisboa, recebe, no dia 29 de Outubro, pelas 21h30, o espetáculo “PsoRia-se, Contagioso é o Riso!”, uma iniciativa da PSOPortugal – Associação Portuguesa de Psoríase – no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Psoríase. O espetáculo, que após o sucesso do ano passado realiza este ano a sua segunda edição, conta a apresentação de Nilton e com a participação dos humoristas Diogo Faro e João Pinto, e dos músicos José da Câmara, Mico da Câmara Pereira, João Portugal, Ana Stilwell e Anjos.

 

O objetivo da iniciativa, que reúne vários artistas, de diferentes áreas, em torno de uma causa social, é alertar para o preconceito de que são alvo os doentes de psoríase, muitas vezes devido à ideia errada de que a psoríase é uma doença contagiosa.

 

“O humor e a música são ótimas formas de desmistificar o preconceito que ainda existe em relação à psoríase. No ano passado esta iniciativa teve uma adesão extraordinária, e estamos confiantes de que esta segunda edição, com mais artistas e maior variante, vai ser um enorme sucesso”, refere Vítor Baião, Presidente da PSOPortugal. E acrescenta: “Com o contributo de todos vamos conseguir desmistificar a doença e acabar com o preconceito e com a descriminação que afeta os doentes de psoríase”.

 

As entradas para o espetáculo são gratuitas e, por cada espectador, serão atribuídos 10 euros à PSOPortugal. Os bilhetes podem ser reservados através do número 218 508 114 (dias úteis das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 17h00) e levantados na loja do Diário de Notícias, na Avenida da Liberdade.

 
A psoríase uma doença crónica da pele que afecta 250 mil portugueses e mais de 125 milhões de pessoas em todo o mundo. Este ano o tema escolhido para assinalar o Dia Mundial da Psoríase é “Psoríase Sem Fronteiras, Tratamento Para Todos”, que pretende, simultaneamente,

sensibilizar a população para o facto de que a psoríase não conhece fronteiras mas também que o acesso ao tratamento deve ser garantido a todos os doentes.

 

Sobre o Dia Mundial da Psoríase




O Dia Mundial da Psoríase, a 29 de Outubro, foi celebrado mundialmente, pela primeira vez, em 2004, tendo sido instituído para mostrar à sociedade uma doença escondida. Trata-se de um evento verdadeiramente global que se propõe a dar voz aos 125 milhões de pessoas que sofrem de psoríase/artrite psoriática.

 

Sobre a PSOPortugal


A PSOPortugal – Associação Portuguesa da Psoríase, entidade com oito anos de existência, constituída em 2005, tem vindo a defender, apoiar e dar voz aos doentes de psoríase. E também a alertar e sensibilizar a sociedade para a discriminação social e profissional de que são alvo os cerca de 250 mil portugueses que sofrem de psoríase. É uma entidade sem fins lucrativos, com intervenção a nível nacional. Actualmente é sócia da Federação Internacional das Associações de Psoríase (IFPA) e da Federação Europeia das Associações de Psoríase (Europso).

Sobre a Psoríase



Uma imagem ilucidativa como a doença se desenvolve
no nosso maior orgão a pele
A psoríase é uma doença auto-imune, crónica que se manifesta no nosso maior órgão – a pele, não contagiosa, que pode surgir em qualquer idade. O seu aspecto, extensão, evolução e gravidade são variáveis, caracterizando-se pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e descamativas, que afectam sobretudo os cotovelos, joelhos, região lombar, couro cabeludo e unhas. Desenvolve-se quando o sistema imunitário do corpo faz disparar um crescimento rápido das células cutâneas. Na pele saudável, as células amadurecem e perdem-se em 28 a 30 dias. Nas pessoas com psoríase, este processo acelera-se 3 a 4 dias. A origem da psoríase não está totalmente esclarecida.

Cerca de 10 por cento dos doentes acabam por desenvolver artrite psoriática. Esta traduz-se por dor e deformidade, por vezes bastante debilitante, das pequenas ou grandes articulações.

Em Portugal esta doença afecta mais de 250 mil pessoas e cerca de 125 milhões em todo o mundo.

Nota do autor do blog- neste texto de comunicado apenas inseri a imagem acima, no sentido de chamar a atenção das pessoas, dizendo que essa doença não é contagiosa

Não podia ficar indeferente, dai publicar este comunicado da A PSOPortugal – Associação Portuguesa da Psoríase.
JoaquimCandeias

 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

SEXTA FEIRA DIA 4, PELAS 21 HORAS NA INCRÍVEL ALMADENSE

  JUNTA DE FREGUESIA DE ALMADA FAZ LANÇAMENTO DO LIVRO
"Deixem-me Ser Quem Sou!", da autoria de Orlando Laranjeiro
Continuando na sua politica cultural  a Junta de Freguesia de Almada convida todos os amigos e familiares para o lançamento do livro,"Deixem-me Ser Quem Sou!",da autoria de Orlando Laranjeiro, um almadense que ama a sua terra e um grande dirigente associativo e didático.
A obra será apresentada pelo presidente de Junta de Freguesia de Almada, Fernando Mendes, no dia 4 de Outubro, às 21 horas, no Salão de Festas da Incrível Almadense.
A sessão de lançamento será iniciada com Teatro,Poesia e encerrada com a actuação de Luísa Bastos, que cantará alguns temas da autoria de Orlando Laranjeiro.
                                                                       
                                                                         &&&  
              JUNTA DE FREGUESIA DE ALMADA REEDITOU O LIVRO
"Memórias da Nossa Terra e da Nossa Gente!" da autoria de António Policarpo

A iniciativa da Junta de Freguesia de Almada, vem no seguimento de outros lançamentos de outras edições,como o último lançamento ocorrido no passado dia 13  de Setembro, no Fórum Romeu Correia, na cidade de Almada.
E porque a história é feita de pessoas e as pessoas têm nomes e têm rosto…
Por tudo isto, a Junta de Freguesia de Almada resolveu lançar a 2º edição de “Memórias da Nossa Terra e da Nossa Gente!”, na qual, o senhor presidente da autarquia, Fernando Mendes, deixou escrita a seguinte apresentação:

"A decisão de uma 2ª edição desta obra teve como objetivos dar a conhecer a todos os leitores, e à juventude em especial, a vida desta Junta de Freguesia e o rosto dos seus autarcas até ao fim da sua existência enquanto designada por Junta de Freguesia de Almada…

Segue-se uma indesejável agregação de freguesias, mercê da aprovação da Lei da Reorganização Administrativa Territorial Autárquica, lesiva do interesse das populações, que afasta os cidadãos dos centros de decisão, retirando as relações de confiança e proximidade, diminuindo a eficácia e eficiência na resolução de problemas, retirando identidade à terra e às suas gentes…

Mantemos a esperança de que a força e a vontade dos eleitos e do povo fará “reconquistar” a sua freguesia…

No entanto, como autarcas responsáveis, embora não concordando com a lei referida e estando neste momento a tentar pelos meios judiciais a revogação da mesma, teremos que a cumprir.

Assim, deixamos este legado, um documento que se pretende seja o testemunho de um pedaço da história desta terra que tanto amamos, no futuro ou somente outrora, Junta de Freguesia de Almada.

Queremos novamente deixar expressos os nossos profundos agradecimentos ao amigo e historiador António Policarpo e a todas as pessoas que com ele colaboraram na pesquisa, recolha e seleção de informação, permitindo que mais um dos nossos sonhos se tornasse realidade!

Bem hajam!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

QUINTA REAL DO ALFEITE

APRESENTADO O LIVRO "QUINTA REAL DO ALFEITE "
DAS ORIGENS AO ADVENTO DA REPUBLICA"

Na imagem ao centro a presidente da Junta de Freguesia do Laranjeiro,dr.Marta Figueiredo, ladeada pelos autores do livro, Dr. Alexandre Flores e António Policarpo e ainda pelo Comandante da Marinha Portuguesa
O lançamento do Livro "Quinta Real do Alfeite" das origens ao advento da República foi apresentado ao público numa cerimónia que decorreu no auditório da Junta de Freguesia do Laranjeiro, no dia 1 de Julho, livro esse da autoria do Dr. Alexandre M. Flores e António N.Policarpo, antigo trabalhador do Arsenal.
Aqui deixamos a nota de apresentação do livro

A presidente Mara Figueiredo
A Presidente, Mara Figueiredo da Junta de Freguesia do Laranjeiro, na nota introdutória disse:- Ao publicar o livro Quinta Real do Alfeite, a Junta de Freguesia prossegue o seu objectivo de divulgar o património histórico da sua região e de valorizar a herança cultural do concelho. Por isso, o executivo desta junta renova assim, perante a freguesia, o seu propósito de promover o serviço público produzido por esta obra, contribuindo para uma maior participação dos munícipes no conhecimento do património e da história local.


O livro que apresentamos às gentes do Laranjeiro e aos estudantes, professores e investigadores que se queiram debruçar sobre o Alfeite, desde as suas origens ao advento da Republica, integra-se no nosso plano de actividades programadas, com o apoio a publicações, quando é possível, a dinamização de exposições de arte, de visitas guiadas, de palestras e outras acções à comunidade.

E como a cultura é feita de figuras e factos, do passado e presente da vida humana, a Junta de Freguesia orgulha-se de editar este livro Quinta Real do Alfeite, por várias razões. A primeira, longe dos Autores pretenderem fazer um exaustivo estudo sobre esta propriedade com séculos de história, para o que não bastariam certamente vários volumes, houve a preocupação de elaborarem, com rigor, um breve ensaio histórico, desde as origens do sítio do Alfeite, sobretudo desde a Idade Média até ao fim da Monarquia e princípios da 1ª República. (…) Aos autores a gratidão da Junta de Freguesia e que este livro honre a nossa terra. Para as gerações do presente e do futuro.
Os autores do livro,Dr.Alexandre M.Flores e António N.Policarpo
O prefácio dos  autores do livro, Dr. Alexandre M.Flores e António N.Policarpo
“ Com este livro, intitulado Quinta Real do Alfeite: das origens ao advento da República*,apresentamos as vicissitudes, as pessoas e as instituições, no âmbito da história de Portugal e do património cultural deste sítio, que faz parte da circunscrição administrativa da actual Freguesia do Laranjeiro.
Esta edição, em forma de livro de bolso, que evoca o Alfeite, ao longo dos séculos, revela uma visão história, social e pitoresca do quinto real e áreas envolventes, com todas as suas vivências na região.

Aspeto parcial da assistência que marcou presença
O plano deste estudo desenvolve-se em cinco partes. A primeira parte abre com a descrição da localização, geográfica e orografia do território. A segunda aborda o período medieval em que o Alfeite este na posse da rainha Leonor Telles, do judeu David Negro e de D. Nuno Álvares Pereira. Na terceira parte salientamos a emergência das relações sociais e institucionais do Antigo Regime, com destaque para os proprietários da quinta, como os marqueses de Vila Real, o morgado dos Caminhas, os condes de Tarouca, a Casa do Infantado, os membros da família real, com destaque para D. Pedro II, Infante D. Francisco, D. Pedro III, a quem se deveu importantes obras de transformação do casarão senhorial num palacete, a expropriação das propriedades da referida Casa entre as quais o alfeite,excepto o seu paço para usufruto régio. A quarta parte compreende uma breve resenha da nova campanha de obras no palácio setecentista, dos prédios do almoxarifado do Alfeite, do contestado arrendamento da quinta a Costa Cabral, bem como da presença da família real no Alfeite, sobretudo dos reis D. Pedro V,D.Luís,D.Carlos e sua mulher, a rainha D. Amélia. Nesta parte, ainda referimos os efeitos do advento da República, com a entrega do palácio ao Ministério das Finanças e da quinta ao Ministério do Fomento, a Junta Autónoma para a Construção do novo Arsenal e a Intendência da Marinha no Alfeite.
Na quinta e última parte deste estudo, divulga-se uma antologia de textos sobre o Alfeite, publicados na segunda metade do século XIX e nos princípios do século XX.
Queremos deixar aqui registado a nossa gratidão a instituições e amigos que prestaram ajuda a este trabalho. A publicação deste livro foi possível graças ao apoio da Junta de Freguesia do Laranjeiro, a quem agradecemos”.

Aqui deixo uma sugestão não deixe de ler este livro e fique a conhecer toda a história da Quinta Real.

 

 

domingo, 28 de julho de 2013

SUBMARINO BARRACUDA EM CACILHAS

SUBMARINO BARRACUDA JÁ ESTÁ EM CACILHAS PARA FAZER PARTE DO POLO MUSEOLÓGICO
Imagem captada a partir do morro de Cacilhas, com os trabalhos de docagem do Barracuda a decorrer
O submarino Barracuda cumpriu na passada quinta-feira, 25 de Julho, a última viagem para se juntar à fragata D. Fernando II e Glória no polo museológico que a Câmara de Almada e a Marinha Portuguesa estão a construir em Cacilhas.
 
Depois de 42 anos de serviço e um total de 52 mil horas de navegação, o último submarino da classe Albacora a sair do activo partiu da Base Naval de Lisboa, no Alfeite, para as docas dos antigos estaleiros navais da Parry & Son, junto ao cais de embarque da Transtejo.
Este acontecimento levou a Cacilhas algumas centenas de pessoas para presenciarem as manobras de entrada da doca nº 1 do submarino Barracuda, bem como  responsáveis da Marinha Portuguesa e representantes da autarquia almadense
 
“É um dia de muita alegria. O Barracuda podia, pura e simplesmente, ser desmantelado e perdermos uma memória de 42 anos de actividade”, disse o último comandante do submarino Barracuda, capitão-tenente Baptista Pereira, agora comandante do novo submarino Arpão.

“O Barracuda pertence a uma classe de submarinos que se chamou Albacora, que nasceu em 1967 e que teve quatro navios – o Albacora, o Barracuda, o Delfim e o Cachalote”,acrescentou. A tripulação era composta por 54 homens.
O capitão-tenente, sublinhou a competência da Marinha Portuguesa, lembrando que submarinos idênticos de outros países cessaram a actividade ao fim de 25 anos.
 



ESTAMOS A CONSTRUIR O NÚCLEO MUSEOLÓGICO
A presidente da Câmara de Almada, Maria Emília de Sousa, referiu à Lusa que a musealização do Barracuda, projecto que custou à autarquia cerca de 500.000 euros, só foi possível “graças às boas relações do município com a Marinha Portuguesa”.“Estamos a construir o núcleo museológico da Marinha Portuguesa no concelho de Almada. Temos de agradecer muito à Marinha Portuguesa que, com estas manobras delicadas, nos deu mais uma prova de grande rigor, de grande competência, no desempenho da sua missão”, disse.
A presidente da Câmara de Almada, Maria Emília de Sousa, referiu à Lusa que a musealização do Barracuda, projecto que custou à autarquia cerca de 500.000 euros, só foi possível “graças às boas relações do município com a Marinha Portuguesa”.
De acordo com a estimativa do responsável da Marinha pela musealização do Barracuda, Bossa Dionísio, os trabalhos vão prosseguir nos próximo meses, pelo que a abertura do submarino ao público não deverá acontecer antes do final de 2013.
 

domingo, 7 de julho de 2013

TRAFARICOS......

“ESTAMOS CERCADOS COMO MOUROS EM CASTELOS MEDIEVAL”
"In Jornal de Almada 1983" Aguarelas da Trafaria
Uma frente ribeirinha que continua em perigo
Com o calor que hoje se fez sentir, a minha tarde foi passada em casa e nada melhor que  vasculhar o meu arquivo e às tantas dei com um suplemento de revista do Jornal de Almada de Dezembro de 1983, que assinalava o 29º Aniversário do periódico almadense, para o qual colaborei até meados de 2006. Na referida revista em “Aguarelas da Trafaria”, não resisti e trinta anos depois aqui partilho esta nota.
“Quando era garoto, brincava em todo o lado. Na praia, na mata e na enxurrada.
Enxurrada? Era pela enxurrada que devia ter crescido a Trafaria. Pela enxurrada também devia ter sido feita a ligação à via-rápida.
Por que fizeram ali o quartel dos Bombeiros?
Foi um presidente da Câmara de Almada com uma grande visão…mas não viu nada. Nem ele, nem os que o apoiaram. Tal visão cortou a Trafaria. Foi como cortarem a perna boa a um coxo.E assim, se a Trafaria já estava coxa,pior ficou.

Agora para onde se expande? Para o mar?

Já lá estão os Silos, os terminais e outra coisa mais.Mas aí pode-se habitar,viver,brincar?

A Trafaria cresceu mas foi com o abarracamento que fizeram até à Cova do Vapor. E com o bairro a seguir aos Bombeiros. Outra barbaridade!...

Pode crescer, sim furando a rocha, mas até aí está a ESSO. Estamos cercados como mouros em castelo medieval…Agora só pode andar a caminho da Caparica.

A Caparica, a eterna sanguessuga, tem-nos sugado tudo. Os barcos despejam aqui os que vão para lá. As camionetas enchem-se aqui com os que vão para lá. Ninguém fica na Trafaria.
Também chamam S.João,São João de Caparica e não S.João da Trafaria.

Fomos roubados. E quem nos deixou roubar?
Eu não sei. E você sabe?
A Trafaria, como a preguiça, não mexe. Está parada.
Estará morta? Façam-na viver,trafarienses responsáveis. Não se deixem levar mais!... Ou qualquer dia chamam-se trafaricos…”

                                                                                                                                  Kim

   “in Aguarelas da Trafaria, Edição Especial Comemorativa do 29º Aniversário da Fundação do Jornal de Almada e do 4º Centenário da Morte de Fernão Mendes Pinto”  - Dezembro de 1983                                                                                                                         

segunda-feira, 24 de junho de 2013

MARCHAS DE ALMADA

MARCHAS POPULARES DE ALMADA DESFILARAM PELA AVENIDA ALIANÇA POVO M.F.A. EM NOITE DE SÃO JOÃO
A noite de S.João Batista, em Almada comemorou-se com o tradicional desfile das Marchas Populares que trouxeram à Avenida Aliança Povo MFA, junto ao antigo Estaleiros Naval da Lisnave, muito cor,alegria e música.
Este ano por questões orçamentais foram reduzidas as participações, nas referidas marchas são  joaninas na cidade Almada.
Os padrinhos da Marcha do Beira Mar, contagiaram o público


Marcha Juvenil do Monte de Caparica
A marcha do Pragal com o tema -" Isto é Pragal,isto é história"

Marcha do Beira Mar de Almada em plena atuação em frente à Escola Profissional de Almada.

As marchas que desfilaram pela avenida foram as seguintes:
Marcha Kapa-Rica, com o tema " Um outro dia de Liberdade"
Al-Madan-" Almada espreita à janela"
Figueirinhas-" Figueirinhas nestes amores ribeirinhos"
Pragal-" Isto è Pragal isto é história"
Costa de Caparica-"O fado foi  além fronteiras"
Marcha Juvenil do Monte de Caparica-"Escola de Vida"
Centro Comunitário Pia II-" Almada revive Indústria"
Beira Mar de Almada-"  Cacilhas no dia da Independência"

No dia 6 de Julho realiza-se-á a grande final das Marchas Populares de Almada, as quais vão atuar no Complexo Municipal dos Desportos"Cidade de Almada" no Feijó

 

terça-feira, 18 de junho de 2013

ESCULTURA DO DR.HORÁCIO LOURO

COSTA DE CAPARICA TEM ESCULTURA QUE HOMENAGEIA, HORÁCIO LOURO, DISTINTO MÉDICO QUE AÍ RESIDIU QUASE 40 ANOS


" EM 1996 A CÂMARA MUNICIPAL DE ALMADA ATRIBUI-LHE A MEDALHA DE OURO DE MÉRITO E DEDICAÇÃO"
A estátua do Dr.Horácio da Silva Louro, em plena Praça da Liberdade, na cidade da Costa de Caparica
A cidade da Costa de Caparica, conta a partir de 15 de Junho de 2013 de mais um monumento a pertétuar aqueles que denotadamente deram muito si á população local é ao concelho, neste caso uma escultura  de bronze da autoria de João Costa e Silva,de homenagem ao médico Horácio da Silva Louro, nascido em 5 de Janeiro de 1920 e faleceu aos 82 anos, a 6 de Maio de 2002, estátua que aquando da inauguração contou com a presença dos autarcas do concelho, entre eles a presidente da Câmara Municipal de Almada, Maria Emilia de Sousa e o presidente da Junta de Freguesia da Costa, António Neves e outras entidades, para além de  familiares do médico.
O médico Horácio Louro ficou conhecido por nunca ter recusado prestar cuidados médicos a ninguém, independentemente da condição social dos doentes.
Ainda em vida foi  agraciado pela Câmara Municipal de Almada, com a Medalha de Ouro de Mérito e Dedicação. Por sua vez a Junta de Freguesia da Costa, atribui-lhe a Medalha de Ouro da Costa de Caparica e recebeu também a Medalha de Mérito, dada pela ordem dos Médicos.

O Dr. HORÁCIO DA SILVA LOURO EXERCEU A CLINICA COMO UM VERDADEIRO JOÃO SEMANA
Foto tirada no passado domingo dia 16, na movimentada Praça da Liberdade,local onde foi erguida a Escultura em bronze da autoria de João Costa Silva de Homenagem em memória do Médico Horácio da Silva Louro, com a feira de antiguidades bem presente.
Inserimos aqui o "Extrato do texto da deliberação de 3 de Junho de 1966" e publicado no Livro" Insignias e Medalhas Municipais" e editado pela Câmara Municipal de Almada.

A placa que referencia a homenagem da Câmara
Municipal de Almada
"Nasceu em Lisboa em 1920
Horácio Louro,jovem médico,fez o internato nos Hospitais civis de Lisboa e exerceu depois Clinica Geral em Moura,durante  dez anos.
Em Almada montou consultório na Costa de Caparica,em 1960.Foi delegado de Saúde de 1962 a 1990,altura que se aposentou.
O Dr. Horácio da Silva Louro exerceu a clinica como um verdadeiro João Semana.tem sido,ao longo de 36 anos, médico dos pobres,para ele nunca houve horários a cumprir,onde estava o doente estava o Dr.Louro,fosse na Vila, fosse no mais recôndito pinhal,durante o dia,de madrugada ou de noite.
(...) A sua acção era tão intensa,tão humanitária,que não havia casa, na Costa de Caparica,onde não tivesse entrado para tratar de um doente.
Depois de aposentado continuou a atender empregados da Câmara,residentes na Costa e, sobretudo, a comunidade africana que vivia na Mata de Santo António".

terça-feira, 11 de junho de 2013

ALMADA RECRIOU A ENTREGA DO FORAL MANUELINO



COMEMORAÇÃO DOS 500 ANOS DO FORAL MANUELINO
O Foral já está nas mãos do Poder de Almada
A cidade de Almada recriou nos dias 7,8 e 9 de Junho, uma viagem de três dias ao século XVI, o Jardim do Castelo foi o palco dos três dias festivos, para assinalar os 500 anos do Foral Manuelino.

Vista parcial a partir da Câmara Municipal de Almada,Praça Luis de Camões e rua Capitão Leitão
O Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade, com o apoio da Câmara Municipal de Almada, organizaram esta recriação histórica, que envolveu o centro histórico de Almada na qual participaram as Escola Básicas, nº1 de Almada (Conde Ferreira),Escola nº2 de Almada (Feliciano Oleiro) e Escola EB-nº1 do Pragal.

O desfile na parte histórica de Almada que conduziu os figurantes ao Jardim do Castelo foi muito participado e ao qual participaram figuras públicas da vida autarca e do ensino.
Para recordar aqui a tua presença nesta recriação histórica
Esta cerimónia do Foral Manuelino, foi aproveitada pelos CTT para fazerem o lançamento de um selo bem como um carimbo alusivo ao Foral Manuelino.
 

 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

EU JÁ VIVI O VOSSO "FUTURO"

Eu já vivi o vosso futuro


Os procedimentos antidemocráticos florescem na União Europeia, em Portugal a submissão à Troika vai arrastar o país para a pobreza
> Declarações do escritor e dissidente soviético, Vladimir Bukovsky, sobre o Tratado de Lisboa
"É surpreendente que, após ter enterrado um monstro, a URSS, se tenha construído outro semelhante: a União Europeia (UE).

O que é, exactamente a União Europeia? Talvez fiquemos a sabê-lo examinando a sua versão soviética. A URSS era governada por quinze pessoas não eleitas que se cooptavam mutuamente e não tinham que responder perante ninguém. A UE é governada por duas dúzias de pessoas que se reúnem à porta fechada e, também não têm que responder perante ninguém, sendo politicamente impunes.
Poderá dizer-se que a UE tem um Parlamento. A URSS também tinha uma espécie de Parlamento, o Soviete Supremo. Nós, (na URSS) aprovámos, sem discussão, as decisões do Politburo, como na prática acontece no Parlamento Europeu, em que o uso da palavra concedido a cada grupo está limitado, frequentemente, a um minuto por cada interveniente.
Na UE há centenas de milhares de eurocratas com vencimentos muito elevados, com prémios e privilégios enormes e, com imunidade judicial
vitalícia, sendo apenas transferidos de um posto para outro, façam bem ou façam mal. Não é a URSS escarrada?
 
A URSS foi criada sob coacção, muitas vezes pela via da ocupação militar. No caso da Europa está a
Temos que continuar a lutar pela
nossa soberania
criar-se uma UE, não sob a força das
armas, mas pelo constrangimento e pelo terror económicos.
poder continuar a existir, a URSS expandiu-se de forma crescente. Desde que deixou de crescer, começou a desabar. Suspeito que venha a acontecer o mesmo com a UE. Proclamou-se que o objectivo da URSS era criar uma nova entidade histórica: o Povo Soviético. Era necessário esquecer as nacionalidades, as tradições e os costumes. O mesmo acontece com a UE parece. A UE não quer que sejais ingleses ou franceses, pretende dar-vos uma nova identidade: ser «europeus», reprimindo os vosso sentimentos nacionais e, forçar-vos a viver numa comunidade multinacional. Setenta e três anos deste sistema na URSS acabaram em mais conflitos étnicos, como não aconteceu em nenhuma outra parte do mundo.
Só existe um caminho lutar...
Um dos objectivos «grandiosos» da URSS era destruir os estados-nação. É exactamente isso que vemos na Europa, hoje. Bruxelas tem a intenção de fagocitar os estados-nação para que deixem de existir. O sistema soviético era corrupto de alto a baixo. Acontece a mesma
coisa na UE. Os procedimentos antidemocráticos que víamos na URSS florescem na UE. Os que se lhe opõem ou os denunciam são amordaçados ou punidos. Nada mudou. Na URSS tínhamos o «goulag». Creio que ele também existe na UE. Um goulag intelectual, designado por «politicamente correcto». Experimentai dizer o que pensais sobre questões como a raça e a sexualidade. Se as vossas opiniões não forem
«boas», «politicamente correctas», sereis ostracizados. É o começo do «goulag». É o princípio da perda da vossa liberdade.
 
Na URSS pensava-se que só um estado federal evitaria a guerra. Dizem-nos exactamente a mesma coisa na UE.
Em resumo, é a mesma ideologia em ambos os sistemas. A UE é o velho modelo soviético vestido à moda ocidental. Mas, como a URSS, a UE traz consigo os germes da sua
própria destruição. Desgraçadamente, quando ela desabar, porque irá desabar, deixará atrás de si um imenso descalabro e enormes problemas
económicos e étnicos. O antigo sistema soviético era irreformável. Do mesmo modo, a UE também o é. (...)
 
"Declarações do escritor,dissidente soviético, Vladimir Bukovsky, sobre o Tratado de Lisboa"

terça-feira, 14 de maio de 2013

Almada Antiga- Almada Velhs

OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DA ANTIGA SEDE DA COOPERATIVA ALMADENSE
QUE VAI RECEBER A UNIVERSIDADE SÉNIOR DE ALMADA
Fase dos trabalhos de requalificação da antiga sede da Sociedade Cooperativa Almadense, que vai albergar a Universidade Sénior de Almada(Usalma).Foto 14-5-2013.Jfcandeias
Em Janeiro deste ano foi lançada a 1ª pedra das obras de requalificação do edifício que vai albergar a Universidade Sénior de Almada, localiza-se na rua Serpa Pinto, onde funcionava a Sociedade Cooperativa Almadense, localizada no núcleo histórico da cidade de Almada.
Uma espreitadela para o interior:Foto: 14-5-2013
A aquisição e reabilitação da antiga sede da Sociedade Cooperativa Almadense, integram um conjunto de operações de regeneração urbana que pretende valorizar o centro histórico de Almada. Cerca de um milhão de euros é quanto será investido na reabilitação das futuras instalações da Universidade Sénior de Almada (USALMA).Esta intervenção tem a comparticipação comunitária do QREN- Quadro de Referência Estratégica Nacional, inserida na candidatura “Almada Velha”.

As obras em curso vão implicar a reconstrução praticamente total do edifício e que apontam a sua conclusão para o último trimestre de 2013.
Esta a maqueta depois de concluída a requalificação do edificio, onde vai ficar como residente a Universidade Sénior de Almada(USALMA). As legendas na foto são do autor do blog.
No rés de chão da nova sede,funcionarão o centro de recursos e informáticos e o espaço movimento e saúde.
O piso 1 destina-se a salas de aulas para as actividades de artes,ciências sociais e humanas,linguas,ciência e música.
No piso 2, ficarão instaladas as salas de reuniões,gabinetes,secretaria e outros serviços administrativos.Existirão ainda espaços para auditórios,salas de ensaio,cafetaria e esplanada.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

FEIRA DO LIVRO EM ALMADA


A DECORRER NA PRAÇA S.JOÃO BAPTISTA A FEIRA DO LIVRO DE ALMADA EVENTO QUE DECORRE ATÉ 26 DE MAIO

Uma visita à Feira do Livro de Almada,apesar ainda de estar em convalescência.
A Feira do Livro de Almada que teve a sua abertura no passado dia 3 de Maio, na Praça S.João Baptista, um evento de Leituras, apresentação de livros, música e debates são algumas das propostas culturais associadas à iniciativa, que eu hoje visitei depois de alguns dias, passados em casa para recuperação de uma intervenção cirúrgica., a que fui submetido.

Este evento cultural anima o centro da cidade com uma panóplia de livros de dezenas de editoras, para todas as idades e gostos, a preços acessíveis. A promoção da leitura é o principal objetivo deste evento que, à semelhança das edições anteriores, oferece também um programa cultural, com animações de leitura, apresentação de livros, momentos musicais, debates e encontros com autores, a decorrer no espaço da Feira ou na Casa do Livro, a nova livraria de Almada, recentemente inaugurada, ao lado da Praça da Liberdade, um outro espaço de cultura que convidamos a visitar logo que seja possível.
A organização desta iniciativa está a cargo da Página a Página-Divulgação do Livro,S.A. e da Casa
Casa do Livro,um novo espaço de cultura situado na
Rua Garcia de Orta,a escassos metros da Praça S.JoãoBaptista.
do Livro, em parceria com a Câmara Municipal de Almada.
Um encontro com o mundo da leitura para descobrir todos os dias até dia 26 de Maio, das 10h às 22 horas, na Praça São João Baptista, mesmo no centro da Cidade de Almada.

 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

9ª MOSTRA DE ENSINO SUPERIOR,SECUNDÁRIO E PROFISSIONAL
A CIDADE DE ALMADA É PALCO DESTE EVENTO QUE HOJE DIA 17 DE ABRIL FOI INAUGURADO E PROSSEGUE ATÉ DIA 19.

Foto parcial da  Mostra de Ensino, no atrio do Forum Romeu Correia,em Almada
A Mostra congrega uma Exposição central, patente no átrio do Fórum Municipal Romeu Correia onde estão divulgados os projetos e práticas das instituições educativas do Concelho, enquanto na Praça da Liberdade decorrem os ateliers com atividades demonstrativas da diversidade da oferta e momentos de animação dinamizados pelas diversas entidades participantes.
Almada associa a temática deste evento ao Ano Europeu dos Cidadãos, que assinala a promoção dos valores de cidadania,sensibilizando a sociedade local para a sua importãncia, relançando as vantagens,beneficios e desafios associados á condição de cidadão.

 A Francis-Tuna da Escola Secundária Francisco Simões, do Laranjeiro em plena atuação na abertura inaugural da 9ª edição da Mostra de Ensino em Almada, na qual estiveram presentes várias entidades da vida politica do concelho, bem como personalidades dos vários quadrantes da vida  do concelho.


Vista parcial do interior da tenda onde decorre as  várias atividades
Ateliers diversificados estão a decorrer na tenda gigante instalada na Praça da Liberdade.
 
As escolas participantes na 9ª Mostra de Ensino, são as seguintes: Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL,Escola Naval/Escola Superior de Tecnologias Navais, Escola Superior de Saúde Egas Moniz,Instituto Superior de Ciências,Instituto Piaget,Usalma,Associação Solidariedade e Desenvolvimento do Laranjeiro,Escolas Secundárias- Daniel Sampaio,Fernão Mendes Pinto,Monte de Caparica,Emidio Navarro,António Gedeão,Cacilhas Tejo,Francisco Simôes,Romeu Correia,Anselmo de Andrade,Ruy Luís Gomes,Externato Frei Luís de Sousa,Colégio Campo de Flores, Escola Profissional de Educação para o Desenvolvimento e Escola Profissional de Almada.

terça-feira, 2 de abril de 2013

CASA DO LIVRO EM ALMADA

CASA DO LIVRO, MAIS UM ESPAÇO DE CULTURA
NO SÁBADO DIA 6 DE ABRIL O TEMA É O LIVRO INFANTIL, COM A PRESENÇA DA ESCRITORA  ALMADENSE CATARINA ÁGUAS
No passado dia 16 de Março, foi inaugurado na cidade de Almada, na Rua Garcia de Orta, perto da Praça da Liberdade e da Praça João Batista, mesmo no centro da cidade, a Casa do Livro uma aposta da Página a Página, SA que em tempos difíceis decidiu lançar este projeto.
Este espaço, que hoje visitámos dia 2 de Abril curiosamente Dia Internacional do Livro Infantil, a par dos muitos livros, conta ainda com uma área disponível para a realização de apresentações,encontros,debates,exposições temporárias de artes plásticas e outros eventos culturais. Iniciativas que visa uma aposta na aproximação das pessoas ao livro de uma forma criativa.
Na Casa do Livro já se realizaram duas importantes iniciativas, a primeira ocorreu no dia 23, sob o lema “Um Momento de Música Popular da Mongólia, com a artista Shurenchimeg Doyod, enquanto a segunda iniciativa cultural foi no passado sábado dia 30, Encontro com Manuela Matos, com uma vida dedicada à Educação e Cultura, que falou de livros,leitura,textos e histórias que resultaram da sua experiência enquanto educadora, formadora e cidadã.
Para sábado dia 6 a convidada é a escritora almadense Catarina Águas, autora do livro infantil “Letras com Histórias” que irá falar da importância do livro Infantil.





 
Imagem extraído do livro "Letras com Histórias

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

NÃO AO MEGA TERMINAL DE CONTENTORES NA TRAFARIA


POPULAÇÃO DA TRAFARIA E DO CONCELHO DE ALMADA,CONTRA INTENÇÃO DO GOVERNO EM INSTALAR NA RESPETIVA VILA UM MEGA TERMINAL DE CONTADORES

No passado dia 23 de Fevereiro realizou-se  na sede da Sociedade Recreativa Musical Trafariense, na Trafaria, uma assembleia da população da local e do concelho de Almada, na qual participaram os autarcas do concelho e que no final aprovaram  por unanimidade uma moção  de texto a repudiar a intenção do governo em deslocar para a Trafaria um mega terminal de contentores.

RESOLUÇÃO
                        NÃO AO MEGA TERMINAL DE CONTENTORES NA TRAFARIA
Tendo tido conhecimento da intenção do Governo em criar na Trafaria um mega terminal de contentores, que ocupará entre 200 a 300 hectares de plano de água e de terra, autarcas do concelho de Almada, população da Trafaria e agentes de desenvolvimento local, reunidos no dia 23 de fevereiro de 2013, na Trafaria, resolvem:
- Repudiar de forma veemente qualquer intenção de construção de um terminal de contentores na vila da Trafaria.
- Chamar a atenção que, a concretizar-se a construção deste terminal, está em causa um autêntico crime ambiental de “lesa pátria”, já que vai incidir numa zona de grande riqueza ambiental e paisagística, além de implicar a criação de uma ferrovia que atravessará vales de grande sensibilidade natural. Tudo isto em áreas inseridas em Reserva Ecológica Nacional.
- Salientar que os diferentes instrumentos de gestão do território, como o Plano Diretor Municipal e o Plano Regional de Ordenamento do Território da Área Metropolitana de Lisboa, não contemplam este projeto apresentado pelo Governo.
Reafirmar que a estratégia de desenvolvimento definida para o concelho passa pela aposta no turismo, em especial no eixo Trafaria - Costa da Caparica, pela Investigação & Desenvolvimento e indústrias de base tecnológica no eixo Trafaria – Almada Nascente, pelo desenvolvimento do sector das pescas, das indústrias criativas, das micro e pequenas empresas, entre outros sectores de atividades não poluentes e com baixo impacto ambiental.
- Recordar que esta estratégia de desenvolvimento é fruto da visão e consensos estabelecidos entre autarcas, agentes económicos e populações, ao longo de vários anos. Isto é, a concretizar-se este objectivo do Governo, significa fazer “tábua rasa” de todas as decisões do Poder Local e da vontade expressa pelas populações. 
- Lembrar que em Almada, nas últimas décadas, foram destruídos mais de 50 mil postos de trabalho, em virtude das sucessivas políticas dos diversos Governos, prejudicando gravemente o tecido económico local e a vida das populações.
- Exigir ao Governo que, numa altura em que é tão importante a criação de emprego, avance com os dois projetos estratégicos para o concelho de Almada – um na Costa da Caparica e o outro no Arco Ribeirinho Sul – que se encontram atualmente em “banho-maria” e que são geradores de dezenas de milhar de novos postos de trabalho, e que devolva à Marinha Portuguesa o Arsenal do Alfeite.
- Apoiar o Município de Almada no recurso a todas as instâncias judiciais nacionais e, se necessário, ao Tribunal Europeu, com o objetivo de impedir a concretização deste gravíssimo atentado contra o concelho de Almada e, em particular, contra a freguesia da Trafaria.
Concelho de Almada/Trafaria, 23 de Fevereiro de 2013»